Servidores da Educação com diferenças salariais devem procurar CRE ou Seduc
Os servidores ativos e aposentados da Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc) que possuem processos administrativos de diferenças salariais devem entrar em contato com as Coordenações Regionais de Educação (CREs) de seus municípios ou com a Seduc, no caso de servidores lotados na sede da secretaria, para preencherem uma declaração de credor. A partir de agora, o documento será obrigatório para o pagamento das diferenças.
Como explicou a supervisora de processos de pagamento da Seduc, Fernanda Graziella, a declaração está sendo exigida para evitar duplicidade de pagamentos. Ao assinar o documento, o servidor afirma que receberá a diferença salarial de forma administrativa e que não possui ou não dará sequência em processo judicial sobre o mesmo assunto.
R$ 35 milhões pagos em diferenças salariais na Seduc
Desde o início de 2020 até abril deste ano, o Governo de Goiás pagou mais de R$ 35 milhões em processos de diferenças salariais na Educação, referentes a remunerações ou indenizações devidas pelo Estado a partir de 1994.
No momento, há 1,8 mil processos com pagamento autorizado que aguardam declaração dos servidores para serem quitados.
A servidora administrativa da Seduc Édna Ferreira recebeu R$ 21 mil de diferenças salariais, no ano passado, devidas pelo Estado desde 1999. “Só tenho o que agradecer ao governador Ronaldo Caiado, porque este é o primeiro governador que liberou esse dinheiro. Entrava e saía governo e nunca conseguiam me pagar essa diferença”, contou a servidora.
O que preencher na declaração
Ao procurar a CRE ou a Seduc, o servidor deve informar, no documento, seu nome completo, CPF, cargo e local em que estava lotado quando houve a diferença salarial, além de nomear a remuneração ou indenização devida, com mês e ano. Veja no site da Seduc o modelo de preenchimento:
Modelo de preenchimento de declaração – diferenças salariais