Educação ambiental do Parque de Caldas Novas quer atender escolas da região

Plano sugere, por exemplo, visitas de estudantes acompanhados de professores e monitores para conhecer as trilhas do parque, jogos e painéis de debate (Foto: Semad)

A gestão do Parque Estadual da Serra de Caldas Novas (Pescan) referenda plano de educação ambiental com metas a serem alcançadas neste ano. Uma delas é a de envolver pelo menos 20% das escolas de ensino fundamental e médio de Caldas Novas, Marzagão e Rio Quente.

Caldas Novas tem 36 estabelecimentos de ensino fundamental, 12 de ensino médio (IBGE, 2021) e 17 de ensino infantil. Em Rio Quente, há duas escolas do ensino médio e duas de ensino fundamental. Em Marzagão, há três instituições: Centro de Ensino em Período Integral Raulina da Fonseca Pascoal, Colégio Estadual Senador Olegário Pinto, CMEI Pingo de Gente.

Educação ambiental

O plano sugere, por exemplo, visitas de estudantes acompanhados de professores e monitores para conhecer as trilhas do parque, jogos e painéis de debate. O Pescan é uma das 24 unidades de conservação administradas pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

O parque também estabeleceu, como meta, a realização de pelo menos dois eventos esportivos, três socioculturais (gincanas, exploração de trilhas, visitas ao museu local, oficinas artísticas, exibição de filmes com temática ambiental e saraus), seis atividades de educação ambiental voltadas para o público visitante espontâneo (como abertura de estações fixas sobre temas alusivos à fauna e flora) e a idealização de placas interativas com informações sobre o parque.

O documento foi apresentado e aprovado durante workshop nos dias 29 e 30 de janeiro, na sede da unidade.

“Nosso objetivo é o de envolver a comunidade local na governança e na conservação do parque”, afirma Maurício Vianna Tambellini, chefe do Pescan.

Ficha técnica

O parque recebeu 54.785 visitantes no ano passado, dos quais 3,5% eram ciclistas. Outro dado curioso sobre o público do parque surgiu de um estudo realizado pela Semad de 2017 a 2019: 86,2% de um total de 83,6 mil visitantes estavam acompanhados de crianças menores de 12 anos.

O mesmo levantamento mostrou que 37,9% declarou domicílio em Goiás (a maior parte de Caldas Novas e Goiânia) e 30,3% de São Paulo. A faixa etária majoritária foi de 40 a 59 anos (35,9% dos visitantes) e 25 a 39 anos (32,3%), tendência que se manteve em 2023.

A motivação para visitação mais citada foi o lazer (91,7%), a educação ambiental foi citada por 4,4% dos respondentes. As pessoas que visitaram o parque em 2017 e 2019, em sua maioria (31,9%), tinha de dois a cinco salários mínimos e 28,8% possuía renda de até dois salários mínimos. Cabe ressaltar que 20,8% dos respondentes da pesquisa declararam não possuir nenhuma fonte de renda.

Os municípios abrangidos pelo parque são Caldas Novas, Rio Quente e Marzagão.