Morte de peixes: Semad identifica baixo grau de oxigênio em pontos do Rio Vermelho
Equipe da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) deu início, na última segunda-feira (04/03), à investigação que apura a causa da morte de peixes no Rio Vermelho, entre os municípios de Britânia e Aruanã.
A Semad mediu o oxigênio dissolvido em quatro pontos na região do Rio Vermelho, até o seu encontro com o Rio Araguaia, e detectou concentrações menores do que 3 mg/L em três deles, o que é considerado muito baixo.
A resolução 357/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabelece 5 mg/L como limite mínimo tolerável para a proteção da vida aquática.
A hipótese mais provável é a de que tenha havido aumento na quantidade de matéria orgânica despejada no rio. A causa pode estar relacionada, por exemplo, à decomposição de matéria orgânica, que pode chegar aos rios de forma natural ou por meio da ação humana.
Também foram constatados níveis de turbidez acima do limite estabelecido pela resolução do Conama em dois pontos de medição no rio Araguaia.
A Semad vai continuar a analisar as amostras de água coletadas durante inspeção na região e buscar as fontes poluidoras, a fim de estabelecer, com mais clareza, a causa da morte dos animais, além de tomar providências para evitar que o problema volte a acontecer na região.