Saúde capacita em Mineiros as equipes do Goiás Todo Rosa
A Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) ministrou nesta sexta-feira (5/4), em Mineiros, mais uma capacitação de Projeto Goiás Todo Rosa, pioneiro no país em teste genético para a detecção precoce do câncer de mama e de ovário primário.
O evento reuniu cerca de 40 profissionais, entre médicos, enfermeiros e agentes de saúde do município e de Portelândia que atuam diretamente na assistência a mulheres em unidades da Atenção Primária da Saúde.
Goiás todo Rosa
O Projeto Goiás todo Rosa foi lançado pelo governador Ronaldo Caiado, em outubro do ano passado. A iniciativa, realizada em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG), tem o objetivo de propiciar às mulheres, com histórico de câncer de mama ou de ovário na família, a realização do rastreamento genético. Um exame preciso e de alto custo.
Goiás é o primeiro estado do Brasil a desenvolver a iniciativa. Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal e Amazonas têm legislação que prevê o exame, mas ainda não começaram a fazer o teste.
Ciclo de capacitações
Essa foi a quinta atualização profissional realizada pela SES-GO desde o lançamento do projeto. O treinamento também foi efetivado de forma presencial na Policlínica Estadual de Quirinópolis e nos municípios de Rio Verde e Jataí.
Na modalidade virtual, a capacitação contemplou enfermeiros e agentes de saúde dos demais municípios. A analista técnica da Coordenação de Oncologia, Lucenda de Almeida Felipe, informa que, com o evento em Mineiros, a SES-GO concluiu o ciclo de capacitações para os profissionais da Macrorregião Sudoeste.
Os profissionais foram orientados sobre o procedimento de identificação das mulheres com histórico de câncer de mama na família e sobre o encaminhamento para a rede de saúde. O treinamento contou com a participação da médica mastologista e professora da Faculdade de Medicina da UFG Rosemar Macedo Sousa Rahal e da superintendente de Atenção Primária de Mineiros, Ana Paula da Rocha.
O Goiás Todo Rosa prevê a ampliação da rede de biopsia para lesões de suspeita para câncer de mama, a conexão entre atenção primária, secundária e terciária e acesso ao painel genético.
“Esse projeto visa permitir que a mulher tenha acesso a um processo mais rápido, do diagnóstico ao tratamento, e que consiga saber da possibilidade de ter um câncer, antes mesmo da confirmação da doença, por meio do sequenciamento genético”, assinalou Rosemar Macedo.