Agrodefesa apreende 2,5 toneladas de queijos ralados impróprios para consumo

Ação da Agrodefesa foi realizada em fábrica clandestina de queijo ralado de Hidrolândia, após denúncia recebida pela Ouvidoria do Estado (Foto: Agrodefesa)

Com o objetivo de assegurar a qualidade do produto que chega até a mesa da população, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) realizou, nesta sexta-feira (26/04), em Hidrolândia (GO), uma operação que resultou na apreensão de, aproximadamente, 2,5 toneladas de queijos em diferentes estágios de processamento.

A ação foi realizada em uma fábrica clandestina de queijo ralado do município, após denúncia recebida por meio da Ouvidoria do Estado.

Os fiscais estaduais agropecuários da Agrodefesa estiveram no local e verificaram várias irregularidades na fabricação dos queijos, que poderiam resultar em risco à saúde pública, inclusive se os produtos fossem utilizados como ingredientes em outros alimentos.

Segundo o gerente de Fiscalização Agropecuária da agência, Janilson Júnior, a fábrica exalava mau cheiro, indicando más condições de higiene e armazenamento, e os produtos eram manipulados sem os devidos cuidados sanitários, aumentando o risco de contaminação.

“A falta de controle higiênico-sanitário, como constatamos no local, pode levar à presença de bactérias patogênicas nos queijos, como Salmonella e Listeria, causando doenças graves em quem os consome. O armazenamento inadequado também pode resultar em mofos, fungos e contaminação cruzada entre os queijos”, explica.

Fiscais verificaram várias irregularidades na fabricação dos queijos, que poderiam resultar em risco à saúde pública (Foto: Agrodefesa)

O gerente acrescenta que os queijos irregulares estavam sendo comercializados em Goiânia e Anápolis. Ele enfatiza que diante das irregularidades encontradas, todos os produtos apreendidos foram inutilizados e posteriormente destruídos no aterro sanitário de Hidrolândia. Houve ainda aplicação de multa no valor de R$ 5 mil ao proprietário da fábrica clandestina.

“A agência reforça a importância da participação da população no combate à produção e comercialização clandestina de alimentos. Denúncias são essenciais para garantir a segurança alimentar de todos e promover um comércio justo com aqueles que seguem as legislações vigentes”, orienta Janilson.