Comércio goiano registra alta de 5,9% em março
O comércio goiano registrou alta de 5,9% no mês de março, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O resultado ficou acima da média nacional no período, que foi de 5,7%, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com apuração do Instituto Mauro Borges (IMB).
Goiás também registrou alta de 5,6% na variação acumulada no ano; seguido pelo crescimento de 1,7% no acumulado em 12 meses. Em todos os indicadores, os resultados foram impulsionados pela venda de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos e hipermercados e supermercados.
Os números revelam a prioridade dada pelos consumidores à compra de itens básicos, como medicamentos e alimentos, em detrimento de outras mercadorias que são consideradas não essenciais.
O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, destaca que os resultados são muito positivos e ressaltam a importância do setor para a economia.
“O desenvolvimento do comércio goiano contribui com o desenvolvimento econômico e social do nosso estado, impactando diretamente na geração de emprego e renda para as famílias goianas”, enfatiza o titular da pasta.
Joel de Sant’Anna Braga Filho, secretário de Indústria, Comércio e Serviços, pontua o trabalho feito pelo governo estadual para fortalecer o setor terciário, uma das bases da economia goiana.
“As altas consecutivas atestam que estamos no caminho certo para tornar Goiás o melhor lugar para se empreender e trabalhar”, afirma.
O comércio varejista ampliado em Goiás obteve crescimento acumulado no ano de 6%, com destaque para as vendas de veículos, motocicletas, partes e peças, seguido pelas vendas especializadas em produtos alimentícios, bebidas e fumo. Já no acumulado em 12 meses e na variação interanual, Goiás registrou leve aumento de 0,6% e 0,5%, respectivamente.
Pesquisa
A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.