Hutrin é referência no atendimento a Covid-19

Leitos de UTI no Hutrin contam com respiradores mecânicos, bombas de infusão e monitores Foto e texto: Camila Braunas

Os casos de Covid-19 estão aumentando em todo o País e a demanda por leitos, seja em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), seja em enfermarias, faz com que os hospitais se adaptem à nova realidade. Não é diferente no Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin).

Em fevereiro de 2021, a unidade do Governo de Goiás retomou as internações de pacientes diagnosticados com a Covid-19 para dar suporte à população do Centro-Goiano.

O hospital ampliou de 8 para 10 leitos de UTI, equipados com respiradores mecânicos, bombas de infusão e monitores. Houve também a ampliação da enfermaria exclusiva, que atualmente conta com 21 leitos exclusivos para casos de síndrome respiratória aguda grave. 

“Nos adaptamos rapidamente para essa nova onda da Covid-19. Estamos preparados para acolher e cuidar de todos os pacientes que chegam ao hospital via Complexo Regulador do Estado”, afirma Getro de Oliveira Pádua, diretor do Hutrin.

O Hospital ainda conta com um tanque de oxigênio de 3 mil metros cúbicos (m³), implantado em abril de 2020 para garantir oxigênio suficiente à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de 25 cilindros de apoio de 10m³ e 15 de pequeno porte pronto para uso, com 1m³ cada um.

Essa estrutura garante insumo suficiente para o tratamento contra a doença, considerando que um dos principais sintomas da Covid-19 é conhecido como infecção do sistema respiratório, situação que dificulta a respiração e pode levar a outras doenças, como a pneumonia.

Regulados pela SES

É importante ressaltar que os leitos disponíveis no Hutrin, assim como todos os que fazem parte da rede estadual, são regulados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) e podem receber pacientes de qualquer região, de acordo com a disponibilidade de vagas e perfil clínico dos pacientes.

Desde o início da pandemia, o Hutrin tem sido grande aliado na luta contra a Covid-19. Mais de 8,6 mil pessoas foram atendidas no pronto-socorro especializado, que ficou ativo entre de maio e novembro de 2020. Ao todo, cerca de 180 pacientes graves que precisaram de internação foram recuperados e puderam voltar para suas casas. 

Agora, com a retomada das internações, o objetivo é ajudar ainda mais a população neste momento de vulnerabilidade. “Reiteramos nosso pedido para que a população permaneça em casa e que só saia em casos de extrema urgência. Juntos somos muito mais fortes”, finaliza Pádua.