Empresa é autuada por aquisição de medicamento sem nota fiscal
Operação realizada pela Delegacia Regional de Fiscalização de Goiânia, juntamente com a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), desbaratou um esquema criminoso que atuava no ramo de distribuição de medicamentos, de forma clandestina, uma vez que não emitia nota fiscal de entrada e nem de saída de mercadorias, conforme apurado pelos auditores fiscais da Receita Estadual.
De acordo com o supervisor de Fiscalização da DRF de Goiânia, Adalberto Constantino, os responsáveis pela fraude não chegaram a ser autuados, visto que ainda não se sabe a origem dos remédios, que precisa ser investigada.
Na sequência da ação, a fiscalização estadual localizou um comprador desses medicamentos em situação fiscal irregular, que foi autuado no valor de R$ 300 mil, entre ICMS e multa devidos. No mesmo dia, quatro integrantes do grupo foram presos pela Polícia Civil de Goiás por roubo de carga de medicamentos.
Após apuração policial, descobriu-se que o grupo não entregava parte das cargas que vinham de outros estados para as empresas que haviam adquirido as mercadorias. De acordo com a polícia, esses medicamentos eram revendidos para farmácias de pequeno porte, inclusive em Goiânia.
O supervisor de Fiscalização, Adalberto Constantino, adiantou que “as investigações estão em curso e assim que reconhecermos os reais compradores dos medicamentos, iremos proceder as auditorias”, completou.
Ainda conforme a PC, as investigações contra o grupo tiveram início no ano passado e duraram oito meses até deflagrar a prisão dos suspeitos nesta terça-feira, 25/5. A Operação Malus Pharma, descobriu que as cargas eram originárias de Minas Gerais e São Paulo. Os medicamentos saiam da indústria nestes estados, mas não eram entregues, na sua totalidade, para as empresas compradoras.