Produtores de frutos frescos interessados na exportação devem se cadastrar na Agrodefesa

Processo de certificação no Sistema de Mitigação de Riscos para a produção de cucurbitáceas, acompanhado pelo Governo de Goiás, traz muitos benefícios aos produtores goianos e à economia do estado (Foto: Wenderson Araújo / CNA)

Produtores goianos de cucurbitáceas interessados na exportação de frutos frescos, como melancia, melão e abóbora, devem realizar o cadastro de suas Unidades de Produção (UP) na Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), até cinco dias após o plantio.

A medida visa ao monitoramento da praga Anastrepha grandis (espécie de mosca-das-frutas) e é requisito para a exportação a países que possuem restrições quarentenárias com relação à praga.

Atualmente, o cadastro das Unidades de Produção é exigido para 17 municípios goianos, onde produtores manifestaram à Agrodefesa o interesse em exportar os frutos, atendendo à obrigatoriedade do cadastro das UPs no Sidago, e tiveram seus projetos para implantação do Sistema de Mitigação de Riscos (SMR), elaborados pela Gerência de Sanidade Vegetal, aprovado oficialmente pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

São eles: Uruana, Carmo do Rio Verde, Itapuranga, Jaraguá, Rio Verde, Santa Helena, Maurilândia, Cristalina, Ipameri, Goianésia, São Miguel do Araguaia, Edealina, Luziânia, Nova Crixás, Rubiataba, Porangatu e Jussara.

“É preciso atenção, porque alguns produtores acreditam que o fato de o município ter o SMR estabelecido já os credencia à exportação, mas se esquecem que é preciso cadastro das Unidades de Produção junto à Agrodefesa, até cinco dias após o plantio para elaboração do projeto de monitoramento da praga, e assim estarem habilitados para se inserirem ou se manterem no SMR”, explica a gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio.

Cadastro na Agrodefesa

Os produtores devem procurar a Agrodefesa, por meio de um Responsável Técnico (RT) habilitado, para realizar o cadastro da propriedade e da Unidade de Produção e dar início ao levantamento fitossanitário da presença da praga na produção em SMR, por período mínimo e ininterrupto de seis meses.

O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, complementa que esse processo de certificação no Sistema de Mitigação de Riscos para a produção de cucurbitáceas, acompanhado pelo Governo de Goiás, traz muitos benefícios aos produtores goianos e à economia do estado.

“Cumprindo todas as exigências, o SMR permite o comércio externo de produtos de locais onde a praga está presente de forma controlada, possibilitando o trânsito de vegetais e seus produtos livres de uma praga específica e atendendo aos requisitos fitossanitários dos países importadores. Isso abre portas para os produtos de Goiás ao mundo e gera renda e emprego à população”, finaliza.

Mais informações podem ser obtidas em uma Unidade Operacional Local da Agrodefesa ou no telefone (62) 3201-8534.

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Produtores interessados em exportar seus produtos devem se cadastrar na Agrodefesa

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