Complexo Prisional passa a contar com Núcleo de Vigilância Epidemiológica

Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia instala Núcleo de Vigilância Epidemiológica para monitorar doenças dos mais de cinco mil custodiados (Foto: DGPA)

Para monitorar e prevenir diversos tipos de doenças, mapear processos de adoecimento e introduzir campanhas de educação sobre enfermidades, a Diretoria Geral de Administração Penitenciária de Goiás (DGAP) implantou o Núcleo Prisional de Vigilância Epidemiológica, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. A iniciativa contou com parceria da Secretaria Municipal de Saúde do município.

As atividades promovidas pelo projeto serão permanentes e vão servir para inspecionar o estado de saúde dos mais de cinco mil custodiados das unidades prisionais do Complexo Prisional. Os profissionais de saúde que trabalham no local recebem, agora, o reforço de uma equipe de Vigilância Epidemiológica, que passou por treinamentos para melhor atender às demandas da população carcerária. O novo grupo, composto por enfermeiros e técnicos de enfermagem, vai atuar no combate de doenças como diabetes, tuberculose, hanseníase, hipertensão, além de outras infectocontagiosas e sexualmente transmissíveis (DST).

“Posteriormente, com os devidos estudos e fechamento de parcerias com os municípios, pretendemos difundir o programa para unidades prisionais de outras cidades goianas”, informou o gerente de Assistência Biopsicossocial da DGAP, Sandro de Souza. “Promover esse tipo de ação evidencia que valorizamos e tentamos restaurar a dignidade humana no quesito saúde, dentro do Sistema Penitenciário de Goiás”, concluiu.