Agrodefesa fiscaliza qualidade de sementes comercializadas em Goiás

Ações de coletas são realizadas por fiscais estaduais agropecuários lotados nas 12 Unidades Regionais da Agrodefesa (Foto: Agrodefesa)

Com a proximidade do período chuvoso, época em que é iniciada a semeadura da nova safra de grãos e formação de pastagens, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), como órgão responsável pela fiscalização do comércio de material propagativo, tem intensificado as ações de coletas de amostras de sementes para fiscalização e diagnóstico dos padrões estabelecidos para a espécie e a categoria, de acordo com o disposto na legislação vigente, assegurando a qualidade da produção em Goiás.

Coordenada pela Gerência de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, as ações de coletas são realizadas por fiscais estaduais agropecuários lotados nas 12 Unidades Regionais da Agrodefesa distribuídas pelo estado.

As amostras são remetidas à Gerência de Sanidade Vegetal para averiguação do acondicionamento e identificação das amostras, bem como da documentação oficial lavrada, para então serem encaminhadas ao Laboratório de Análise de Sementes (Labsem).

No último mês, por exemplo, a Unidade Regional Rio Itiquira, sediada em Formosa, promoveu uma blitz pelas casas agropecuárias e revendedoras de sementes da região, coletando material a ser analisado.

“O Governo de Goiás tem um compromisso firmado com os produtores do estado no sentido de assegurar a qualidade da produção. Por meio da Agrodefesa, nossos fiscais coletam essas sementes comercializadas no estado para análise quanto à procedência, se estão com a documentação correta e, ainda, para realizar diagnósticos quanto à qualidade dels”, ressalta o presidente da autarquia, José Ricardo Caixeta Ramos.

“A produção goiana tem crescido a cada safra e, para isso, precisamos atestar a qualidade das sementes que são comercializadas aos nossos produtores”, complementa.

Entre as sementes fiscalizadas estão amostras de sementes de forrageiras para pastagens e de grandes culturas, como soja, milho, feijão e sorgo entre outras.

“Sementes de baixa qualidade ou fora dos padrões de produção determinados podem ocasionar grandes prejuízos aos produtores, seja pela necessidade de nova semeadura, seja pelo desperdício de tempo e insumos, o que eleva os custos de produção”, complementa a gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio.

Conforme explica o coordenador de Programas de Insumos Agrícolas da Gerência, Márcio Antônio de Oliveira e Silva, as sementes são coletadas em estabelecimentos comerciais ou propriedades rurais e encaminhadas ao Laboratório de Análise de Sementes da Agrodefesa (Labsem).

“Os produtores que desejarem avaliar a qualidade das sementes já adquiridas podem entrar em contato com as Unidades Locais da Agrodefesa para agendamento da visita dos fiscais visando a coleta das amostras”, orienta.

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