Aumenta o abate de frangos e bovinos no 1º trimestre de 2021 em Goiás

Em relação ao abate de bovinos, o Estado responde por 9,8% do total de cabeças abatidas no País e passa da 5ª posição, em 2020, para a 4ª posição em 2021, ultrapassando o Estado de Minas Gerais (Foto: Wenderson Araujo/CNA)

No primeiro trimestre de 2021, o estado de Goiás registrou crescimento no número de abates de frangos e bovinos. Neste período, houve abate de mais de 115,6 milhões de frangos, aumento de 16,6% em relação ao mesmo trimestre de 2020. No caso de bovinos, foram mais de 642,4 mil cabeças de bovinos abatidas, número 4,1% maior que o do primeiro trimestre de 2020. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, (08/06), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e integram a Publicação Estatística da Produção Pecuária – Trimestrais Agro.

De acordo com o material, Goiás alcançou patamar recorde no abate de frangos para o primeiro trimestre, desde o início da série história iniciada em 1997. Já no abate de bovinos, o Estado respondeu por 9,8% do total de cabeças abatidas no País e passou da 5ª posição, em 2020, para a 4ª posição em 2021, ultrapassando o estado de Minas Gerais.

Leite e ovos
Nos três primeiros meses de 2021, Goiás alcançou 690,3 milhões de litros de leite cru industrializado, produção 4,3% maior do que a ocorrida no mesmo trimestre de 2020. Esse resultado foi o maior para o primeiro trimestre da série histórica iniciada em 1997. No caso da aquisição de leite cru, o Estado registrou avanço de 4,2% na comparação entre os primeiros trimestres de 2021 e 2020 – 690,6 milhões de litros e 662,5 milhões, respectivamente.

Já a produção de ovos de galinha, no Estado, alcançou 52,32 milhões de dúzias no primeiro trimestre de 2021, crescimento de 0,3% se comparado ao mesmo período de 2020. Com esse resultado, Goiás se firma como o segundo maior produtor de ovos de galinha do Centro-Oeste, atrás apenas de Mato Grosso. Já nacionalmente, o Estado ocupa a 9ª posição no ranking.

De acordo com o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça, esse resultado alcançado de janeiro a março deste ano se deve ao aumento das demandas internas e externas. “É um setor que manteve e ampliou suas atividades para abastecer o mercado doméstico, assim como além das fronteiras do País.  

O crescimento da pecuária goiana traz impactos positivos não só dentro da porteira, por meio de mais empregos e renda no campo, mas também nos municípios, estimulando a economia e fortalecendo outras áreas, como indústria e comércio. O trabalho tem sido feito exatamente para estimular e desenvolver o segmento pecuário no Estado, para que isso retorne em melhorias para a população goiana”, enfatiza.