Hospitais do Estado realizam serviços de excelência em Goiânia

Unidades importantes, como Hugol, HGG e Crer, receberam aportes financeiros para promover a melhoria dos serviços (Foto: Iron Braz)

A atual gestão do Estado tem ampliado os serviços de saúde em todas as regiões de Goiás, com a política de regionalização. Contudo, Goiânia continua sendo um polo de excelência para a Saúde Pública da Região Centro-Oeste do País.

A capital concentra os principais serviços de saúde promovidos pelos hospitais da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Atualmente, a região possui linha de cuidados de alta complexidade para atendimentos a infarto, queimados, traumas, Acidente Vascular Cerebral (AVC), cirurgia para separação de siameses, dentre outras especialidades. Além disso, a capital é referência em infectologia e dermatologia e atendimento para mulher com alto risco, além de ser modelo para transplantes. Todos esses serviços nas unidades de saúde do estado localizadas em Goiânia.

Os serviços são reflexo dos investimentos em Saúde promovidos pela atual gestão do Governo de Goiás. Anualmente, são disponibilizados R$ 1.4 bilhão para custear os hospitais do estado. Já em relação a investimentos nas unidades, foram aportados R$ 134 milhões para ampliação ou construção, aquisição de equipamentos e mobiliários, implantação de sistemas de informação e criação de outros serviços.

Unidades importantes como o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG), Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), entre outras, receberam aportes financeiros importantes para promover a melhoria dos serviços. Somente em equipamentos foram investidos, em 2024, R$ 22 milhões em todos as unidades da capital.

“Os hospitais da capital servem como modelo para implantação de linhas de cuidado nas unidades que estão espalhadas e distribuídas em todo o estado. A importância dessas unidades para Goiânia não se refere apenas ao número de leitos, mas à complexidade dos serviços oferecidos”, comenta Luciano de Moura, subsecretário de Vigilância e Atenção Integral à Saúde.

O gestor destaca ainda que Goiânia é um grande centro formador, com programas de residência médica que estão concentrados na capital.

“Essas unidades são modelos e naturalmente se tornam referência para as unidades do interior”.

Serviços de excelência e investimentos

O governador e a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein assinaram, em agosto, termo de colaboração para a administração do Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), pela entidade. Ronaldo Caiado informou que os R$ 100 milhões vão transformar o Hugo em um hospital altamente especializado, referência em cardiologia.

Deste total de recursos, R$ 60 milhões estão sendo destinados à realização de obras; R$ 35 milhões direcionados para aquisição de equipamentos e mobiliário e R$ 5 milhões, na modernização tecnológica.

Na gestão de Caiado importantes obras foram realizadas na capital para promover a melhoria da Saúde Pública de Goiânia. O Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) é um exemplo. A unidade foi inaugurada em dezembro de 2021, com investimentos de 135 milhões, entre obras e equipamentos.

Outra obra importante é a construção do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora). As obras do hospital estão em ritmo acelerado, com mais de 60% de conclusão. Com projeto para ter 44 mil metros quadrados de área construída e previsão de 148 leitos, serão investidos R$ 427 milhões do Tesouro Estadual.

Além dessa medida para o atendimento em oncologia, o Hospital Araújo Jorge (unidade filantrópica) conta, desde 2019, com apoio financeiro do estado, por meio do Plano de Fortalecimento. Em 2024 a contrapartida estadual foi renovada. A previsão é de repasses na ordem de R$ 21,6 milhões ao hospital. Assim, o Governo de Goiás está implementando a rede de oncologia em todo Estado.

Outro avanço promovido pela rede pública estadual foi a realização de transplante de medula óssea para pacientes com câncer no sistema linfático. O primeiro procedimento foi realizado no HGG, em Goiânia, que tem capacidade para realizar seis transplantes por mês, além do atendimento ambulatorial de 45 pacientes. O departamento conta com 32 leitos – seis deles exclusivos para transplante de medula óssea.

Em 2021, uma medida importante foi a transferência da gestão da regulação das unidades da rede estadual localizadas em Goiânia para a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). A decisão foi aprovada em 2021 em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB). Com isso, o estado conseguiu diminuir o tempo de espera dos pacientes e qualificar a gestão dos leitos hospitalares.

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