Agrodefesa orienta criadores de muares para 17º Encontro Nacional de Muladeiros

De 21 a 26 de janeiro, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) vai participar do 17º Encontro Nacional de Muladeiros, que ocorrerá no Parque de Exposição do município de Iporá (GO). O objetivo principal é orientar e esclarecer dúvidas de criadores e produtores rurais sobre exigências sanitárias e regularizações necessárias para o transporte de animais no evento.

O órgão do Governo de Goiás estará com uma unidade móvel no local, onde fiscais estaduais agropecuários vão oferecer atendimento orientativo durante todos os dias do encontro, além da distribuição de materiais informativos, folhetos sobre documentação obrigatória, exames e vacinas.

Encontro Nacional de Muladeiros

Organizado pela Associação de Muladeiros do Oeste Goiano (Amog), o Encontro Nacional de Muladeiros é considerado o maior do gênero no mundo e reúne milhares de apreciadores da espécie para a realização de uma série de atividades desportivas.

Durante o evento, os participantes têm a oportunidade de adquirir animais, acompanhar desfiles e receber orientações sobre os cuidados com a espécie.

“O Encontro de Muladeiros de Iporá é um dos principais eventos culturais e econômicos voltados para apreciadores e criadores de muares em todo o Brasil. É a oportunidade de apresentar os melhores exemplares da espécie e celebrar a rica cultura que envolve essa atividade pecuária. Para a Agrodefesa, é um ambiente estratégico para ações de educação sanitária junto aos criadores, levando informações sobre trânsito de animais e o trabalho que a agência desenvolve para assegurar a sanidade animal no estado”, destaca o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.

Orientações sobre a participação de animais

A gerente de Educação Sanitária da Agrodefesa, Telma Gonzaga, explica que, para participar de eventos equestres, como o Encontro de Muladeiros, os criadores de animais precisam seguir obrigações e emitir alguns documentos como:

• Guia de Trânsito de Animal (GTA) ou Passaporte Equestre;
• atestado da realização do exame de Anemia Infecciosa Equina (AIE), com duração de 60 dias e que não pode expirar durante a permanência no evento;
• atestado de vacinação contra a Influenza Equina com, no mínimo, 15 dias de antecedência à entrada no evento.

“O médico veterinário responsável pela aplicação e atestação da vacina deve seguir o modelo de atestado estipulado pelo Governo de Goiás, conforme a Instrução Normativa nº 06/2015. Essas são garantias de que o animal que participará do evento não vai apresentar nenhum risco aos outros da espécie”, reforça Telma.

Ela acrescenta que outra orientação é que os equinos também devem constar na declaração de rebanho da propriedade rural e no caso de pertencer a um dos 119 municípios obrigatórios para a vacinação contra raiva de herbívoros, este deve estar devidamente vacinado para a doença.

Passaporte Equestre

Criado pela Lei Estadual 20.947/2020 e sancionado pelo governador Ronaldo Caiado, por meio do Decreto Estadual nº 10.070/2022, o Passaporte Equestre é uma alternativa à movimentação de animais, como ferramenta que substitui uma série de documentos que precisam ser apresentados pelos criadores e profissionais veterinários nas operações de movimentação de equídeos.

Quem faz adesão ao programa tem uma extensão no prazo de validade dos exames, que passa de 60 para 180 dias. Com o Passaporte, todas as informações ficam disponíveis em meio eletrônico, pela identificação dos animais com chip e cadastrados em um documento acessado por QR Code pelo smartphone.

“O Passaporte Equestre é uma ferramenta que simplifica e auxilia o produtor que participa de eventos como o Encontro de Muladeiros e outras exposições. Permite o trânsito livre de equinos e muares no Estado de Goiás, em conformidade com normas e regras estabelecidas pela Agrodefesa, especialmente no quesito sanidade animal”, afirma a gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Denise Caroline Toledo.

Passo a passo para solicitar o Passaporte Equestre em Goiás

• Possuir Inscrição Estadual cadastrada na Agrodefesa;
• Possuir saldo de equídeos na ficha cadastral;
• Contratar médico veterinário cadastrado no Programa Estadual de Sanidade dos Equídeos para:
• Chipar o animal, caso o mesmo não seja chipado;
• Cadastrar o animal no Sistema de Defesa Agropecuária (Sidago);
• Anexar os exames negativos e válidos de Anemia Infecciosa Equina (AIE);
• Anexar o atestado válido de vacinação contra Influenza Equina;
• Encaminhar a documentação, via Sidago, para homologação da Agrodefesa;
• Comunicar a movimentação.

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Agrodefesa orienta criadores de muares para Encontro Nacional

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