HEF reforça importância da prevenção e cuidados com a gastroenterite

HEF reforça a importância do acompanhamento médico nos casos de gastroenterite (Foto: Brz da Silva/ Imed)

O Hospital Estadual de Formosa (HEF), unidade do governo de Goiás, registrou 3.124 casos de gastroenterite e diarreia ao longo de 2024, com um pico significativo nos meses de outubro, novembro e dezembro, período em que foram notificados 1.130 casos.

Em 2025, até o dia 19/01, já haviam sido registrados 220 casos. Esse aumento expressivo está associado ao período chuvoso, que favorece a contaminação de água e alimentos por bactérias, vírus ou parasitas, aumentando o risco de infecções gastrointestinais.

A enfermeira coordenadora do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE) do HEF, Karolina Reis, ressalta que o aumento expressivo nos casos de gastroenterite é motivo de atenção.

“Esse crescimento acendeu um alerta para a nossa equipe no Pronto-Socorro. Estamos intensificando os atendimentos e reforçando as orientações para assegurar que os pacientes recebam o suporte necessário, desde a triagem até o pós-tratamento. O cenário ainda exige cuidado”, alerta.

Gastroenterite

A gastroenterite abrange uma série de doenças que afetam o sistema gastrointestinal, sendo a diarreia aguda o sintoma mais comum. Além disso, podem ocorrer náuseas, dores abdominais, cólicas, vômitos, febre, dores corporais generalizadas e perda de apetite, variando de intensidade dependendo do caso.

O principal cuidado imediato é a hidratação, pois a doença pode causar uma rápida perda de líquidos. O consumo de soro de reidratação oral e líquidos leves é altamente recomendado, enquanto alimentos gordurosos devem ser evitados para facilitar a recuperação.

Quando buscar ajuda médica?
É fundamental buscar ajuda profissional ao perceber sintomas graves, como diarreia persistente, desidratação severa ou falta de melhora com cuidados domiciliares. A intervenção médica é essencial para evitar complicações e garantir um tratamento adequado.

O coordenador do Pronto-Socorro do HEF, Wanderson Sant’Ana de Almeida, alerta que, além do tratamento, a prevenção e o cuidado continuam sendo a melhor forma de combate à gastroenterite.

“A doença é uma infecção intestinal comum, causada principalmente por vírus, mas também pode ter origem bacteriana. Em casos de sinais de alarme, como fezes com sangue, desidratação importante ou sonolência, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente”, reforça o médico.

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