Varejo ampliado goiano cresce 9,4% em 2024

Comércio de veículos, produtos farmacêuticos e livros impulsiona varejo em Goiás: setor registra 13 meses consecutivos de alta (Foto: SGG)

O varejo ampliado goiano cresceu 9,4% de janeiro a dezembro de 2024. Conforme apuração do Instituto Mauro Borges (IMB), Goiás obteve o 4° maior crescimento do Brasil no ano, ficando atrás apenas do Amapá (15,8%), Paraíba (11%) e Rio Grande do Sul (9,5%).

A alta foi influenciada pela venda de veículos, motocicletas, partes e peças (23%), indica a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (13/02).

Goiás cresceu 6% e superou a média nacional de 4,7% em 2024 (Foto: SGG)

Esse resultado leva em conta o desempenho do varejo em diversas atividades, incluindo o comércio de bens duráveis, como veículos e material de construção. Mas também houve avanço no item comércio varejista, que considera apenas oito grupos principais, destinados à venda diretamente ao consumidor final.

Neste caso, Goiás cresceu 6% e superou a média nacional de 4,7% em 2024. O destaque foi para a venda de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (23,6%).

Goiás registrou avanço no comércio varejista, destinado à venda diretamente ao consumidor final (Foto: SGG)

Na variação interanual, na comparação entre dezembro de 2024 contra o mesmo mês de 2023, o avanço do setor goiano foi de 2,5%, também com destaque para a venda de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos.

“O crescimento registrado em 2024 mostra que o comércio goiano segue crescendo e se fortalecendo. Na variação interanual, por exemplo, acumulamos 13 meses consecutivos de crescimento, o que não acontecia desde 2014”, pontua o titular da Secretaria-Geral de Governo (SGG), Adriano da Rocha Lima.

Sobre a pesquisa

A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.

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