FCO será distribuído entre 62 municípios mais vulneráveis do Estado

O FCO agora tem novas regras graças. Determinou-se que a prioridade nas aprovações dos projetos esteja voltada para microempreendedor individual, pequena empresa (e pequena-média empresa (Foto: Secom)

O Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) aprovou R$ 176,386 milhões em financiamentos para empreendimentos rurais e empresariais, em Goiás. Os investimentos devem gerar 359 empregos diretos no Estado. Por determinação do governador Ronaldo Caiado, os recursos são distribuídos para atender micro e pequenos empresários, principalmente, das regiões menos desenvolvidas.

“Falo aos prefeitos e líderes, procurem o Banco do Brasil e exijam porque o FCO não está indo para o seu município. Antigamente, o fundo era para contemplar quatro ou cinco pessoas. Agora, a prioridade no FCO é para atender os 62 municípios mais humildes de Goiás”, garantiu o governador Ronaldo Caiado, nesta segunda-feira (21/06), durante encontro com representantes de 13 municípios da região Nordeste do Estado.

O foco do Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE), presidido pelo titular da Secretaria de Estado da Retomada, César Moura, é para a aprovação de financiamentos para empreendimentos de micro, pequeno e médio portes, tanto rural como empresarial. “Buscamos uma distribuição correta do FCO, para que esse dinheiro fosse mais bem dividido, em Goiás”, reforça o governador Ronaldo Caiado.

Tendo o Banco do Brasil como agente financeiro, o FCO agora tem novas regras graças à intervenção de Caiado, que determinou que a prioridade nas aprovações dos projetos esteja voltada para microempreendedor individual (faturamento até R$ 81 mil por ano), microempresa (até R$ 360 mil), pequena empresa (até R$ 4,8 milhões) e pequena-média empresa (até R$ 16 milhões).

Das 154 cartas-consultas aprovadas, 15 são destinadas ao setor empresarial, com valor total de R$ 37,441 milhões e previsão de abrir 122 vagas de trabalho. Já para o setor rural foram 139 aprovações, que totalizam R$ 130,945 milhões e devem gerar 237 empregos.

Diferentemente do comum, quando é realizada reunião entre os conselheiros para aprovação das cartas, o montante foi aprovado ad referendum por meio da resolução número 015, de 2021, pelo presidente do CDE. 

Empresarial

Os R$ 37,441 milhões aprovados para o setor empresarial são destinados a comércio, serviços e indústria. O montante financiará aquisição de equipamentos, construção e implantação de usina fotovoltaica, entre outras atividades.

Os empreendimentos de pequeno e pequeno-médio porte representaram 48,5% das cartas empresariais aprovadas, totalizando R$ 18,196 milhões. Já o financiamento das empresas de médio porte foi de R$ 11,48 milhões e o para empresas de grande porte, R$ 7,763 milhões.

Rural

Os R$ 138,94 milhões em financiamentos para o programa rural são para aquisição de equipamento, construção civil e instalação de usina fotovoltaica. Também há preferência de financiamento para empreendimentos de pequeno porte.

Do total, 124 cartas-consultas são destinadas a mini, pequenos e pequenos-médios produtores rurais (R$ 123,3 milhões) e 15 cartas para produtores de médio porte (R$ 15,6 milhões).

A distribuição dos recursos beneficiou empreendimentos de vários municípios, como Alto Horizonte, Aporé, Arenópolis, Bom Jardim de Goiás, Bom Jesus de Goiás, Bonópolis, Buriti Alegre, Caiapônia, Campo Alegre de Goiás, Catalão, Cidade de Goiás, Diorama, Doverlândia, Edealina, Edéia, Faina, Fazenda Nova, Gameleira de Goiás, Goiatuba, Gouvelândia, Guarani de Goiás, Guarinos, Indiara, Ipameri, Itajá, Itapirapuã, Itarumã, Jandaia, Jataí, Joviânia, Matrinchã, Minaçu e Mineiros.

E mais: Morro Agudo de Goiás, Monte Alegre de Goiás, Montes Claros de Goiás, Montividiu, Montividiu do Norte, Nazário, Novo Planalto, Orizona, Palmeiras de Goiás, Paraúna, Piracanjuba, Piranhas, Pontalina, Professor Jamil, Quirinópolis, Rio Verde, Santa Cruz de Goiás, Santa Helena de Goiás, Santa Isabel, São João da Paraúna, Serranópolis, Silvânia, Turvânia, Vianópolis e Vicentinópolis.