Cavalhódromo de Pirenópolis: governo aguarda desocupação da área para prosseguir com a obra

As obras no Cavalhódromo de Pirenópolis estão temporariamente paralisadas devido à permanência de moradores nos arredores do local, que ainda não desocuparam a área conforme o cronograma estabelecido. Em respeito à segurança da população, as atividades foram interrompidas e as máquinas paralisadas.
A Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), órgão responsável pela obra, esclarece ainda que a suspensão das atividades ocorreu antes da Semana Santa e que as famílias que aguardavam compensação financeira já receberam o pagamento indenizatório devido pelo governo do Estado.
O processo de retirada das famílias está em andamento.
Wendel Dias Batista, engenheiro fiscal da Seinfra explica que a demolição da arquibancada principal foi realizada até a margem de segurança determinada, mas não pode prosseguir enquanto houver moradores nas proximidades.
“A segurança dos moradores é a principal prioridade, e a continuidade da demolição será possível apenas após a liberação total da área”, esclarece.
Em relação à remoção dos entulhos, o engenheiro explica que o material proveniente das demolições anteriores das torres e da arquibancada menor foi tratado para ser reutilizado na montagem dos platores, que darão altura para a demolição da arquibancada principal.
Desta forma, a administração do projeto reafirma o compromisso com a segurança de todos os envolvidos e com a execução das etapas de forma organizada e conforme os direitos das famílias impactadas. A obra segue os trâmites legais, garantindo que a desocupação ocorra de maneira estruturada.
A secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, ressalta que o governo está empenhado em garantir que o processo de demolição no Cavalhódromo de Pirenópolis aconteça de maneira segura e respeitosa para todos os envolvidos.
“Estamos acompanhando de perto todos os trâmites da obra para garantir que a realização das Cavalhadas seja segura e respeite as tradições pirenopolinas”, reforça a titular da Cultura.
Assim que a desocupação for concluída, a equipe responsável pela obra estima que a mobilização das máquinas será retomada em até cinco dias. Após esse período, a obra seguirá com a demolição da estrutura restante e o transporte do material para destinação final, com previsão de conclusão das atividades em até 40 dias corridos.
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