Caso Lázaro: trabalho de investigação e inteligência ajudou na localização
Um minucioso trabalho de investigação e inteligência foi fundamental para a localização do fugitivo Lázaro Barbosa, 32 anos, morto em confronto com a Polícia Militar, nesta segunda-feira, dia 28, após 20 dias foragido na região de Cocalzinho e Águas Lindas de Goiás. No dia anterior ao desfecho, o serviço de inteligência da Polícia Civil conseguiu delimitar e restringir o perímetro onde o suspeito estaria escondido, na cidade do Entorno do Distrito Federal.
Durante as duas semanas de força-tarefa, centralizadas numa escola pública do Distrito de Girassol, em Cocalzinho, policiais civis se revezaram entre o trabalho de campo, em buscas por terra, e em visitas para colheita de depoimentos e pistas em propriedades rurais da região.
O trabalho tático da corporação, por regiões com maior grau de periculosidade, foi desempenhado por homens da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE/GT3), os quais possuem treinamento especializado para situações de hostilidade.
Enquanto isso, agentes, escrivães e delegados se juntavam às demais forças de segurança no planejamento das ações e na elucidação de outros crimes atribuídos ao suspeito, praticados em Goiás e no Distrito Federal, os quais continuarão sendo investigados para completa elucidação e responsabilização de qualquer autor que, porventura, tenha contribuído para a empreitada criminosa de Lázaro ao longo dos últimos anos, bem como no favorecimento de sua fuga nesses últimos 20 dias.
Lázaro Barbosa foi morto após ser baleado em Águas Lindas, nesta segunda-feira (28). Procurado por uma força-tarefa desde o dia 9 de junho, após matar uma família em Ceilândia, no DF, Lázaro foi atingido após atirar diversas vezes contra policiais e tinha R$ 4,4 mil em dinheiro no bolso. Ele já tinha extensa ficha criminal, fugiu três vezes da prisão e era acusado de diversos crimes desde 2007.