Goiás faz pesquisa para mapear a agricultura familiar no estado

A Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) inicia, nesta quarta-feira (25/6), uma pesquisa para mapear as principais atividades agropecuárias desenvolvidas pela agricultura familiar no estado. A iniciativa quer identificar desafios, oportunidades e potencialidades do setor, com base na escuta ativa de quem vive a realidade do campo.
O formulário on-line já está disponível e pode ser respondido até o dia 11 de julho por produtores rurais, cooperados, consultores, representantes de associações, sindicatos, cooperativas, instituições públicas e demais agentes que atuam no setor.
De acordo com o presidente da Emater, Rafael Gouveia, a pesquisa gerará informações estratégicas para a formulação de políticas públicas e ações voltadas ao fortalecimento da produção rural.
“Os dados vão nos ajudar na criação de ações, pesquisas, programas e políticas públicas voltadas ao fortalecimento da produção animal, vegetal e agroindustrial”, afirma.
O gerente de Pesquisa Agropecuária da Emater, Cleiton Mateus, explica que o objetivo é construir um panorama atualizado da agricultura familiar no estado, com base na contribuição direta de agricultores e demais profissionais do setor.
“Queremos levantar informações que nos permitam fortalecer a competitividade da agricultura familiar, promover o desenvolvimento sustentável e melhorar a renda das famílias no campo”, destaca.
Mapeamento
O levantamento contempla as principais cadeias produtivas da agricultura, pecuária e agroindústria, mas também abre espaço para identificar novas atividades e oportunidades promissoras, incentivando a diversificação e a sustentabilidade das unidades produtivas.
Além disso, os resultados orientarão o foco da Emater em pesquisa, inovação e desenvolvimento rural, possibilitando parcerias com instituições de ensino, pesquisa, extensão rural e agências de fomento.
“Com isso, garantimos que os investimentos estejam alinhados às demandas concretas e concentramos esforços nas cadeias que mais precisam de apoio”, conclui Cleiton.