Goinfra atualiza tabelas de preços de obras civis e rodoviárias

A preocupação com a atualização dos dados faz parte do esforço de manter relação correta, responsável e transparente com empresas, consumidores, governos e cidadãos e para não paralisar as obras (Foto: Goinfra)

A Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) divulgou, dia 1º de julho, a atualização de suas tabelas de preços de obras rodoviárias e civis, que são referências na elaboração de orçamentos públicos praticados em todo o Estado de Goiás. Essa revisão dos valores de serviços e produtos é um instrumento que possibilita a continuidade das intervenções promovidas pelo Governo de Goiás e, também, influencia os cálculos dos custos estimados por fornecedores do mercado da construção, prefeituras e secretarias municipais e estaduais.

O presidente Pedro Sales lembrou que os catálogos anteriores já estavam desatualizados. “Desde novembro, para obras civis, e de março de 2018 para as rodoviárias”, disse. A defasagem, pontua, foi agravada pelas crises financeira e sanitária causadas pela pandemia de Covid-19.

Para Riumar dos Santos, diretor de Planejamento da agência, a preocupação com a atualização desses dados faz parte do esforço institucional de manter relação correta, responsável e transparente com empresas, consumidores, governos e cidadãos e, principalmente, de jamais paralisar as obras do Estado. “Não é justo que, por qualquer razão, a população não receba o benefício a que tem direito. Na Goinfra, estamos determinados a fazer o possível e o alcançável para oferecer o nosso melhor trabalho”, pontua.

Inflação

Riumar lembra que, junto ao coronavírus, veio o desequilíbrio dos preços de itens essenciais, como aço, cimento, asfalto e combustível, por exemplo. E mostra dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), que indicam aumento de 35% no preço do aço que sai das usinas para os distribuidores, nos primeiros quatro meses deste ano.

“No nosso caso, coletamos o material direto nas distribuidoras e o período considerado foi de oito meses. Então, arcamos com um acréscimo médio de 114%. Ou seja, o produto subiu de R$ 5,35, em média, para R$ 11,43”, compara. “Nesse cenário, a conta é simples: o alto custo dos produtos reduz o consumo e, com isso, prejudica os trabalhos já em andamento. E é justamente isso o que a nossa vigilância cuidadosa e constante evita”.

As tabelas revisadas podem ser acessadas em Custo Referencial de Serviços.