Avaliação de risco de extinção de animais de Goiás entra na 6ª etapa com foco em répteis

O primeiro projeto de avaliação de risco de extinção de espécies da fauna da história de Goiás, conduzido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), entrou, nesta quinta-feira (02/10), na sexta etapa.
De 02 a 31 de outubro, será feita a coleta de informações a respeito de répteis que têm incidência no território goiano.
Entre os répteis que provavelmente entrarão na lista, destacam-se Caiman crocodilus, Corallus hortulana e Mesoclemmys perplexa.
Antes dos répteis, os técnicos da Semad recepcionaram dados sobre libélulas, anfíbios, algumas categorias de peixes, algumas categorias de abelhas e mamíferos, em parceria com pesquisadores e cientistas.
Depois da categorização das espécies de acordo com o grau de ameaça, as informações adicionais sobre história natural dos animais e registros fotográficos serão acrescentadas nas fichas técnicas de cada bicho pelos especialistas coordenadores dos grupos. Com as espécies que fizeram parte das etapas anteriores, esse processo já começou.
O levantamento está reunindo informações diversas sobre as espécies em um sistema chamado BioData, que futuramente poderá também ser acessado pelo público em geral por meio de um módulo público.
O processo de avaliação inclui a realização de oficinas com especialistas nos grupos taxonômicos por meio da aplicação de um método científico reconhecido internacionalmente, desenvolvido pela International Union for Conservation of Nature’s (IUCN).
A secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Andréa Vulcanis, afirma que a avaliação ajudará a desenvolver políticas públicas mais eficientes para a conservação de espécies.
“Pode ser, por exemplo, que exista uma espécie ameaçada em Goiás, mas não reconhecida nacionalmente. Com as informações em mãos, teremos condições de estabelecer as estratégias mais adequadas”, explica a secretária. O que há hoje são dados sobre o risco de extinção em nível nacional, produzidos pelo Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio).