Pesquisadora apresenta novidades da pesquisa do pequi sem espinhos

A pesquisa, agora, entra em uma de suas fases mais delicadas, que é o estudo de viabilidade econômica a ser apresentado aos pequenos produtores goianos (Foto: Emater)

A semana começou com atualizações acerca do pequi sem espinhos na Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater). Reunidos com o presidente Pedro Leonardo Rezende e com o diretor de Pesquisa Agropecuária, João Asmar Júnior, na manhã desta segunda-feira (12), os pesquisadores da Estação Experimental Nativas do Cerrado debateram com a Dra. Elainy Botelho acerca dos últimos resultados do fruto que está em processo de registro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Responsável pela pesquisa, Elainy apresentou as atualizações do pequi sem espinhos acompanhada do pesquisador da Embrapa Cerrados, Dr. Ailton Vitor, que atua com ela em parceria neste processo. Aos presentes Elainy apresentou todo o histórico da pesquisa que teve início em 2002 e que agora segue em sua fase final, a poucos passos de ser apresentada e disponibilizada aos interessados em cultivar e comercializar a novidade.

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Para o presidente Pedro Leonardo, agora o processo entra em uma de suas fases mais delicadas, que é o estudo de viabilidade econômica a ser apresentado aos pequenos produtores goianos. “Depois de tantos anos de dedicação e empenho por parte da equipe científica, agora precisamos nos empenhar em fazer essa nova tecnologia chegar às mãos de quem precisa, que é o nosso agricultor familiar”, enfatizou.

Comandados pelo diretor João Asmar, em breve um estudo será apresentado para confirmar, pragmaticamente, que esta cultura é vantajosa para o cultivo pelo pequeno produtor ao apresentar um baixo custo de produção e ainda em razão da possibilidade de consórcio com fruteiras do Cerrado, vez que é uma cadeia que não funciona enquanto monocultura.