Agrodefesa intensifica ações contra o HLB na região de Aporé

A presença do HLB em Aporé, no Sudoeste goiano, acendeu o alerta entre as autoridades sanitárias. Psilídeos contaminados com a bactéria causadora da praga foram detectados em uma área não comercial do município, na divisa com o Mato Grosso do Sul.
A resposta da Agrodefesa foi imediata, com ações de controle e erradicação das plantas afetadas.
As medidas seguiram os protocolos definidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). As plantas foram pulverizadas com defensivo autorizado e eliminadas com apoio da Prefeitura de Aporé. Desde 2020, a região é monitorada devido à presença da praga no estado vizinho.
Ação rápida contra o HLB em Aporé evitou prejuízos
Segundo o gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Leonardo Macedo, os psilídeos contaminados estavam em plantas cítricas no posto da Polícia Rodoviária Estadual (PRE). O local é um dos quatro pontos com armadilhas instaladas pela Agência.
“A resposta das nossas equipes foi assertiva e rápida, e isso é fundamental para proteger as áreas ainda livres e minimizar possíveis impactos econômicos aos produtores”, destacou Macedo.
Além das medidas de campo, a Agrodefesa reforçou as ações educativas com produtores da região. Em palestra realizada na sede da Prefeitura de Aporé, especialistas trataram do tema Desafios da Citricultura e HLB, com orientações sobre manejo do psilídeo e controle da doença.
Participaram da ação técnicos da Agrodefesa, do Fundecitrus, da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS) e da Frucamp.
Controle depende do manejo e da erradicação
A coordenadora do Programa de Citros da Agrodefesa, Mariza Mendanha, reforça que o HLB não tem cura. “O manejo do psilídeo e a erradicação de plantas contaminadas permanecem como as únicas formas eficazes de controle”, explicou.
Ela lembrou que, em 2025, a Agência intensificou ações de orientação técnica em vários municípios. “Além de identificar os sintomas, é essencial que os produtores comprem mudas certificadas e façam inspeções diárias nas lavouras”, completou.
Em caso de suspeita de HLB, o produtor deve notificar a Agrodefesa pelo Sistema Sidago, pelo WhatsApp (62) 98164-1188 (chatbot Davi) ou pelos telefones (62) 3201-8534, 2398 ou 8672, durante o horário comercial.



