Salas de Atendimento Educacional das escolas estaduais terão novo padrão

Modelo de sala de AEE do manual da Seduc (Arte: Seduc)

Para melhorar o atendimento de estudantes com deficiência, o Governo de Goiás irá padronizar todas salas de recursos multifuncionais de Atendimento Educacional Especializado (AEE) das escolas estaduais em 2022. As 316 salas de AEE da rede pública estadual deverão ter os mesmos recursos didáticos, móveis e equipamentos tecnológicos, conforme manual elaborado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

“Em Goiânia, Morrinhos, Trindade, Aparecida de Goiânia ou em qualquer cidade do interior, a sala vai ser padrão, a sala vai ser igual. Todos terão os mesmos tipos de equipamentos e recursos” afirmou a superintendente de Modalidades e Temáticas Especiais da Seduc, Núbia Rejaine.

Todas as salas deverão dispor, por exemplo, de mesa redonda, cadeiras, armário e uma abertura de porta de 90 cm (para passagem de cadeirantes). As paredes devem ser de cor branca, com meia altura cinza, como todas as outras salas de aula da rede estadual.

As salas de AEE também devem possuir calculadora sonora, baralho Braille, relógio com Libras, jogos de Discriminação Auditiva e de Percepção Visual, Uno Libras, tapete alfabético, globo terrestre adaptado e outros materiais didáticos. Outros equipamentos obrigatórios serão dois computadores, um notebook, um headphone e uma impressora multifuncional.

Os computadores e o notebook, especificamente, serão doados pela secretaria. Os outros recursos serão adquiridos pelas escolas com uma verba que será repassada pelo Governo de Goiás para cada unidade, de R$ 32 mil. Deste valor total, R$ 8.700 deverão aplicados em reforma, R$ 10.000 na compra de materiais didáticos e R$ 13.300 na aquisição de mobiliários e materiais tecnológicos. O investimento total do Estado será de R$ 100 milhões.

Salas de AEE

As salas de AEE são ambientes planejados para promover a inclusão dos estudantes com deficiência, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Altas Habilidades ou Superdotação nas escolas regulares. As atividades são realizadas no contraturno escolar com alunos matriculados na escola e em unidades vizinhas, individualmente ou em grupo.

O objetivo, segundo a superintendente de Modalidades e Temáticas Especiais da Seduc, Núbia Rejaine, é complementar a formação dos estudantes com deficiência, por meio de recursos didáticos acessíveis, apoiando os alunos de acordo com suas necessidades individuais.