Saneago lança sala de situação hídrica de Anápolis

A Saneago coloca em operação a Sala de Situação Hídrica de Anápolis, disponível no site da companhia. Ao acessar, o cliente poderá conferir as vazões do Ribeirão Piancó e do Córrego Capivari, locais onde há captação de água para abastecimento público em Anápolis. Além disso, a população tem acesso a mapas e gráficos que mostram os níveis dos reservatórios, facilitando a observação dos dados consultados.

Ao navegar pela Sala de Situação Virtual, o morador também poderá localizar o reservatório que abastece o seu bairro e verificar a situação do abastecimento de água tratada que chega em sua residência.

O ambiente virtual foi lançado e apresentado durante uma live, com a presença de membros da prefeitura e da Agência Reguladora do município, além da diretoria e técnicos da Saneago. O evento foi para apresentar a ferramenta de controle dos mananciais de abastecimento.

De acordo com o Supervisor de Hidrologia, Paulo Almeida, a nova ferramenta traz benefícios como: transparência nas informações sobre situação hídrica dos mananciais de abastecimento; padronização de dados; ganho de credibilidade; possibilidade de planejamento de ações de enfrentamento a situações de escassez e alerta hídrico, de acordo com os níveis de vazão monitorados nos pontos de captação.

“Além de trazer segurança hídrica, uma vez que toda a população pode visualizar as informações dos mananciais, a iniciativa representa o compromisso da Saneago com a cidade de Anápolis, uma cidade que é referência e tem muita importância para o sistema de abastecimento de todo o Estado”, afirmou.

A Saneago disponibiliza, além de Anápolis, salas de situação dos mananciais de abastecimento de Goiânia e Rio Verde. Além disso, a Companhia iniciou a implantação da Rede de Monitoramento Hidrológico (RMHS), que pretende monitorar 100% dos mananciais de abastecimento. Composta por estações de monitoramento fluviométrico e pluviométrico, o objetivo da rede é acompanhar as precipitações e as vazões nas bacias de abastecimento que se encontram em situação hídrica crítica. Atualmente, a rede já conta com 75 estações, em vários pontos do Estado.

Estas ações contribuem, objetivamente, para a gestão dos recursos hídricos, pois disponibilizam dados de vazão sistematizados aos usuários, explicitando a verdadeira situação hídrica das bacias hidrográfica monitorada. De posse dos dados do monitoramento é possível definir níveis de alerta na Bacia Hidrográfica, baseados nas vazões de escoamento verificadas nos pontos de controle. Em situação de escassez hídrica, por exemplo, é possível analisar a dinâmica de redução da vazão dos mananciais monitorados, possibilitando o planejamento de ações de contingência.