Agro goiano criou mais de nove mil empregos formais no acumulado de 2021
A agropecuária goiana criou 9.037 empregos formais de janeiro a setembro de 2021. O setor registrou 30.106 admissões e 21.069 desligamentos no período. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, divulgados na última terça-feira (26). O saldo do setor nos primeiros nove meses deste ano supera em 38,1% o de janeiro a setembro de 2020.
Tomado isoladamente, o mês de setembro deste ano fechou com déficit de 99 empregos formais no setor agropecuário goiano. Foram 2.599 admissões e 2.698 desligamentos. O saldo negativo, porém, foi menor que o de setembro do ano passado (-461 vagas). Vale destacar que a indústria goiana de fabricação de produtos alimentícios, com grande ligação com o setor agropecuário, teve saldo positivo de 378 vagas no mesmo mês.
Na soma de todos os setores, o Estado fechou setembro com 61.742 admissões e 54.748 desligamentos, saldo positivo de 6.994 vagas criadas em apenas um mês. Já no acumulado do ano, houve 532.071 admissões e 424.146 desligamentos, saldo de 107.925 vagas criadas.
“O agro sustenta um resultado amplamente positivo no acumulado do ano, contribuindo decisivamente para dinamizar o mercado de trabalho goiano. O Caged mostra que, até o momento, o resultado do setor supera em quase 40% o resultado do mesmo período do ano passado. Estamos crescendo e criando oportunidades para todos”, destaca o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça.
Caged
Instituído pela Lei nº 4.923/65, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é um registro obrigatório e permanente de admissões e dispensas de colaboradores contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Além de servir de termômetro do andamento de parte da economia real do país, é amplamente utilizado em estudos, pesquisas, projetos e programas nas esferas privada e governamental. Um deles é o Seguro-Desemprego.