Procon divulga ranking de atendimento do mês de dezembro

O primeiro ranking é elaborado a partir de informações do Sindec que totalizou 2.096 acolhimentos registrados em dezembro. A lista contém as 30 empresas que geraram maior número de reclamações e denúncias

Para manter o consumidor informado sobre a conduta das empresas atuantes no Estado e em respeito à Lei de Acesso à Informação – LAI, o Procon Goiás divulga os rankings de atendimento dos consumidores relativos ao mês de dezembro de 2021. Os rankings são compostos pelos dados coletados pelas duas plataformas de atendimento do órgão, Sindec (Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor), que reúne registros formalizados presencialmente e por telefone, e Procon Web, responsável pelas demandas registradas on-line.

O primeiro ranking é elaborado a partir de informações do Sindec que totalizou 2.096 acolhimentos registrados em dezembro. A lista contém as 30 empresas que geraram maior número de reclamações e denúncias junto ao órgão no mês. No topo está a Oi S/A (telefonia móvel), com 95 registros, seguida pela Oi S/A (telefonia fixa), com 81 casos, e Caixa Econômica Federal, com 78 solicitações inscritas na plataforma.

Já o segundo e terceiro ranking correspondem, respectivamente, ao número de denúncias e reclamações registradas na plataforma Procon Web (quando os consumidores fazem os registros pela internet), totalizando 2776 reclamações, 717 denúncias, 665 bloqueios de telemarketing, 122 dúvidas e 92 cálculos solicitados pelos consumidores.

Em dezembro, as três empresas que demandaram maior procura por meio da plataforma foram: Claro (280 registros), Enel (249 atendimentos) e Vivo (224 registros).

Ao todo, considerando os números das duas plataformas (Sindec e Procon Web), foram realizados 6.526 atendimentos no mês de dezembro pelo Procon Goiás, o que caracteriza um aumento de 17,96% das demandas registradas no mês anterior.

Para o superintendente do Procon Goiás, Alex Vaz, o aumento dos números é a constatação de que os consumidores estão cada vez mais buscando o auxílio do órgão para a soluções de conflitos consumeristas. “Quanto maior for a relação de confiança e transparência entre os consumidores e o órgão que trabalha pela sua defesa, melhor será a nossa atuação na coibição de condutas que violam o Código de Defesa do Consumidor”, aponta Alex Vaz.

No entanto, é importante frisar que a divulgação do ranking tem caráter informativo e não tem o intuito de punir as empresas listadas. “Pelo contrário, essa listagem é uma forma de as empresas detectarem os problemas mais comuns e de reverem a qualidade de seus serviços e produtos ofertados. Deste modo, a empresa garante a sua credibilidade diante dos seus clientes”, finaliza o superintendente.