Polícia Civil divulga nota sobre o caso do médico em Cavalcante
Segue a nota:
A Polícia Civil de Goiás vem, por meio desta nota, explicar a notícia que surgiu em portais de comunicação locais sobre a prisão de um médico, supostamente por ter negado atendimento prioritário a um delegado.
O que ocorreu foi que o delegado Alex Rodrigues, responsável pela Delegacia de Cavalcante, foi ao consultório com sintomas de Covid-19 na manhã de quinta-feira, 27 de janeiro de 2022. Fez o exame e, então, retornou à delegacia para aguardar o resultado.
O delegado voltou à unidade de saúde mais de uma vez para receber o resultado de seu exame – que deu positivo, posteriormente – e para ver quais medidas deveriam ser acatadas e se poderia pegar um atestado médico.
O clínico Fábio França o atendeu sempre de maneira ríspida – inclusive segundo relatos de testemunhas -, atendendo-o apenas horas depois do momento em que o delegado esteve na Unidade. Alex, então, informando-se com pessoas que não quiseram se identificar, descobriu que o médico o tratava daquela maneira provavelmente por insegurança, visto que ele atuava como médico de maneira irregular.
O delegado, então, voltou à delegacia para fazer a pesquisa pelo registro de Fábio França. Desvelou, então, que o registro do médico junto ao Conselho Regional de Medicina de Goiás estava cancelado.
Diante da situação, o delegado voltou ao posto de saúde e pediu esclarecimento ao médico, bem como documentos de que ele estava apto a atender. Neste momento, o médico se alterou e xingou o delegado, chamando a equipe policial que o acompanhava de cachorros e vagabundos e afirmando que “mandava na cidade” – relato confirmado por uma enfermeira do postinho, que depois prestou depoimento formalmente.
O médico já seria autuado em flagrante por exercício irregular da medicina, mas ao xingar, ofender, resistir à prisão e agredir um dos escrivães – lesionando-o, inclusive -, foi preso por mais de um crime.
A PCGO reafirma seu compromisso com os cidadãos, colocando-se sempre no mesmo nível que os demais goianos e nunca corroborando com atitudes de abuso de autoridade.
A corregedoria da Polícia Civil de Goiás acompanhará o caso em toda sua extensão.