Goiás tem queda na demanda por leitos de UTI para Covid-19
“Isso mostra que os 14 dias de suspensão das atividades não essenciais tiveram resultado”, diz governador Ronaldo Caiado. Secretário estadual da Saúde, Ismael Alexandrino acrescenta que, se tendência continuar nos próximos dias, Estado atingirá platô na quantidade de casos da doença
O governador Ronaldo Caiado informou, nesta segunda-feira (29/03), que Goiás, ao lado de Pará e Paraíba, voltou à faixa de estabilidade no que diz respeito aos números da pandemia. “Isso mostra que os 14 dias de suspensão das atividades não essenciais tiveram resultado”, afirmou em entrevista coletiva durante o evento que marcou o início da vacinação das forças de segurança pública que atuam em território goiano.
Na mesma ocasião, o secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, disse que Goiás registra, há três dias consecutivos, menos pedidos de vagas de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em relação aos patamares anteriores. Se ao longo da semana os dados continuarem com essa tendência, “significa que teremos atingido o platô”, ponderou. No entanto, Alexandrino salientou que a pandemia ainda não arrefeceu, o que reforça a necessidade de que a população mantenha os protocolos de segurança contra a Covid-19.
Durante a coletiva, Caiado também confirmou que o decreto estadual em vigor será respeitado. Os primeiros 14 dias de restrições terminam nesta terça-feira (30/03). Nos próximos 14, haverá flexibilização. “Cumpriremos com nossa palavra, o que é nossa característica. Ou seja, a partir de quarta-feira (31/03) estarão liberadas todas as outras áreas da economia, mas dentro de critérios e de exigências protocolares” frisou.
O governador reforçou a importância da colaboração da população goiana. “Peço a todos que tenham responsabilidade de manter as medidas de segurança para que continuemos nessa faixa de estabilização que estamos e, se Deus quiser, entrarmos na faixa de queda no número de pacientes no Estado”, pontuou.
Essa colaboração em massa é essencial, reforçou Ismael, para a redução dos pedidos de leitos hospitalares. “Acreditamos que o mês de abril também será de grande número de casos, porém, num platô. Mas como as UTIs estão cheias, o sistema será extremamente demandado”, projetou. O secretário da Saúde disse ainda que a manutenção do decreto estadual tem como objetivo registrar queda sustentada de confirmações da doença em maio.