Educação e Saúde promovem ‘live’ sobre cobertura vacinal

Em sua participação Flúvia Amorim lembrou que escolas são os berçários de boas atitudes na prevenção à saúde, como o de ensinar pais e alunos sobre a importância das vacinas

A superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (Suvisa/SES-GO), Flúvia Amorim, participou, nesta terça-feira (5) da ‘live’ A importância das vacinas e o risco das baixas coberturas vacinais para a população. O evento também contou a participação da secretária de Estado da Educação, Fátima Gavioli. 

A ‘live’, que faz parte da Campanha Educativa de Vacinação nas Escolas, com base na Lei nº 17.205, de 24 de novembro de 2020, contou com a participação de articuladores do Programa Saúde na Escola (PSE), assessores pedagógicos, tutores, professores e profissionais de saúde que atuam em escolas.

Fátima Gavioli, a primeira a falar, destacou a parceria entre Saúde e Educação durante a pandemia de Covid, quando foram tomadas diretrizes em relação às escolas e o retorno das atividades. “Agora, vivemos a polêmica das máscaras, mas precisamos fortalecer as campanhas de vacinação e combater a baixa cobertura vacinal.” 

Em sua participação Flúvia Amorim lembrou que escolas são os berçários de boas atitudes na prevenção à saúde, como o de ensinar pais e alunos sobre a importância das vacinas. “Com a erradicação da pólio e a redução de outras enfermidades, as pessoas acreditam que as doenças imunopreveníveis estão controladas, o que explica, em parte, a baixa cobertura vacinal”, afirma.  Segundo ela, Saúde na Escola tem papel fundamental para reverter este cenário.

A médica Nádia Gabriel, da Gerência de Imunização da SES-GO, por sua vez, declarou que a vacina é um dos grandes trunfos da saúde pública. Para ela, as escolas devem promover atividades para mostrar aos pais e responsáveis que a vacinação é um direito das crianças e dos adolescentes. Sobre a baixa cobertura vacinal, Nádia alertou que uma vacina, para ser realmente eficaz, deve atingir 95% da população-alvo e, com o quadro atual, há o risco do aumento de doenças que estão sob controle.

Maria Vitória/Comunicação Social