Cepi de Itumbiara participa de congresso científico dos EUA
O Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Dom Veloso, de Itumbiara, irá apresentar cinco artigos científicos no I South Florida Congress of Development, de Miami, EUA. Os artigos são baseados em trabalhos científicos realizados pelos professores e estudantes do Cepi, em 2020 e 2021.
Os professores Adriano Texeira, Ayanda Ferreira, Édina Alves e Maria Odete Buzzo vão representar o Cepi no congresso, de forma online, nos dias 14 e 15 de abril. Os artigos redigidos pelos docentes, baseados na prática científica do Cepi Dom Veloso, abordam temas de sustentabilidade e ecologia, como o uso de resíduos na fabricação de tijolos ecológicos e produção de moluscicida (pesticida para moluscos) a partir do pequi.
Outros artigos tratam do uso de óleo de cozinha na produção de artigos de limpeza e velas e a produção de papel semente e papel artesanal, para a criação de uma cooperativa na comunidade local e geração de renda. Há, ainda, um estudo de percepção de moradores da região sobre o uso de sacolas retornáveis.
Iniciação Científica no Cepi
Um dos participantes do congresso, a professora Édina Alves, conta que o Cepi de Itumbiara já tinha o costume de publicar seus artigos na revista científica da South Florida e, neste ano, os professores da escola foram convidados a participar do congresso da instituição.
Os projetos científicos foram desenvolvidos dentro de diversos componentes curriculares, incluindo o de Iniciação Científica. Outras eletivas de Ciências da Natureza também desafiaram os estudantes a realizarem os projetos, a fim de construir o conhecimento por meio da investigação, pesquisa e coleta de dados.
“A iniciação científica é um diferencial. Ela prepara o aluno para o mundo investigativo”, afirmou a professora. “O aluno que tem a intenção de buscar o ensino superior, quando chega na fase acadêmica, já sabe como fazer uma pesquisa, então ele não vai ter tanta dificuldade”.
Projetos científicos e aulas não presenciais
Durante a pandemia e o Regime Especial de Aulas Não Presenciais (Reanp), os projetos tiveram continuidade, apesar dos desafios. “Envolver o aluno por trás de uma tela não é fácil, mas a gente cativa o aluno e lança o desafio. Como nossos alunos já têm essa questão do aluno protagonista, eles já sabem seu papel. Por isso, tivemos uma grande adesão”, explicou a professora Édina.