Operação Fake Rent investiga locadora de veículos por sonegação

Auditores Fiscais da Secretaria de Economia participaram das diligências e apreenderam dados dos sistemas de informática que propiciarão auditoria completa para estabelecer o montante a título de tributos devidos

A Secretaria da Economia de Goiás, em conjunto com a Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), deflagraram nesta quinta-feira (02) a Operação Fake Rent, que investiga uma empresa locadora de veículos nas cidades de Goiânia e Inhumas. De acordo com o auditor fiscal, Gerson Segundo de Almeida, ainda não há uma estimativa de valor sonegado a ser pago. “Vamos ter que auditar e com isso teremos os valores”, pontua.   

A locadora é suspeita de revender ilicitamente veículos zero quilômetro, antes do período de um ano, determinado pela legislação como prazo obrigatório, durante o qual, o bem deve permanecer no ativo imobilizado da empresa detentora do benefício, sem contundo efetivar a transferência de propriedade do automóvel junto ao Detran, para, assim, burlar o pagamento do ICMS.

A operação tem como objetivo desvendar os responsáveis e as circunstâncias da fraude empregada pela empresa, que adquire os referidos bens com benefícios fiscais com redução de até 20% no ICMS, específicos para veículos destinados à locação.

Na ocasião, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em quatro lojas da empresa no estado de Goiás, visando a apreensão de documentos, computadores e outros objetos que identifiquem e individualizem a participação de cada um dos envolvidos, bem com os valores sonegados pelos contribuintes (empresa e adquirentes).

Auditores Fiscais da Secretaria de Economia participaram das diligências e apreenderam dados dos sistemas de informática que propiciarão auditoria completa para estabelecer o montante a título de tributos devidos. “A Operação contou com as participações de dez auditores da Delegacia Regional de Fiscalização de Goiânia (DRF) e da Geaf. As empresas pertencentes ao grupo serão auditadas pela DRF de Goiânia”, afirma o auditor fiscal Gerson Segundo de Almeida.

Os investigados responderão por crimes tributário, falsidade documental e associação criminosa, além de terem que arcar com o pagamento dos tributos sonegados (ICMS e IPVA).