Secretaria da Economia lança Projeto Transformar

No primeiro momento, o Transformar será implementado no Complexo Fazendário. Em seguida, será levado às demais unidades da Secretaria da Economia na capital e no interior

Depois de uma série de reuniões para traçar os alvos e procedimentos que seriam adotados e de treinamentos com colaboradores, o Projeto Transformar é lançado na Secretaria de Estado da Economia, já com um plano de ações desenvolvido para a implantação da coleta seletiva do lixo na Pasta.

O evento teve um público reduzido, apenas com os responsáveis pelas áreas envolvidas, e seguiu todos os protocolos de segurança para a o combate à Covid-19.

A secretária da Economia, Cristiane Schmidt, avaliou o projeto como uma iniciativa inovadora, sendo positiva tanto para o meio ambiente como para muitas famílias que serão beneficiadas com a geração de emprego e renda por meio das parceiras com cooperativas de reciclagem.

“É um orgulho fazer parte deste time que pensa grande. É um projeto inovador e o grande desafio agora é promover uma mudança de cultura. Não é fácil. Precisamos de tempo para amadurecer e de muita repetição. Vamos alcançar o que projeto propõe, mas só vamos ter sucesso se nos empenharmos. O Projeto Transformar vai ajudar não só o meio ambiente. Vai ajudar também muitas pessoas gerando emprego e renda”, avaliou a secretária Cristiane Schmidt.

“Esta é uma de muitas entregas que pretendemos fazer. É um projeto inovador. Por meio da coleta seletiva e parceria com cooperativas de reciclagem poderemos reduzir os gastos com a Comurg e economizar cerca de R$120 mil por ano”, afirma o superintendente de Gestão Integrada (SGI), Thalles Paulino de Ávila.

Durante a solenidade foi apresentado ainda o mascote do Projeto Transformar e realizada uma homenagem com a entrega de réplicas à secretária Cristiane Schmidt, ao superintendente de Gestão Integrada (SGI), Thalles Paulino de Ávila e à chefe de Comunicação Setorial, Kattia Daniel.

O Projeto

O Projeto Transformar, coordenado pela Superintendência de Gestão Integrada (SGI), busca o estabelecimento de uma gestão eficiente da coleta, disposição e destinação de resíduos sólidos. Sua primeira etapa consiste em iniciar a coleta seletiva na sede da Secretaria de Estado da Economia e assim reduzir os impactos danosos ao meio ambiente, fazer um trabalho voltado para a consciência ambiental e melhoria na qualidade de vida do servidor.

A gerente de Apoio Administrativo e Logístico, Heloísa Lagares, afirmou que o papel de sua equipe no desenvolvimento do projeto foi o de finalização das ações com a adequação das lixeiras para a realização da coleta seletiva do lixo no Complexo da Economia com a pintura, adesivagem e instalação das mesmas.

“A Gerência de Modernização teve a função de auxiliar a equipe a modernizar a ideia. Acompanhamos o processo de execução, realizamos reuniões de governança semanais, fizemos o planejamento para que o projeto tivesse êxito”, acrescentou a gestora Fazendária, Desirée Thon.

“O papel da Gerência de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas foi o de auxiliar na parceria com a AMMA- Agência Municipal de Meio Ambiente para o treinamento dos colaboradores sobre a separação correta do lixo”, ressaltou Renata Pacheco, que representava a gerente Juliana Caldas.

A gerente de Compras Governamentais, Deyse Lucidy, parabenizou a equipe envolvida no trabalho e falou das ações da gerência no projeto. “Nossa função foi a de processar e possibilitar o que era necessário para o desenvolvimento do Transformar. Tivemos grandes desafios para o processo de licitação mas tivemos um grande aprendizado de como ter sucesso no trabalho em equipe”, afirmou.

No primeiro momento, o Transformar será implementado no Complexo Fazendário. Em seguida, será levado às demais unidades da Secretaria da Economia tanto da Capital quanto no interior do Estado.

Como vai funcionar

O processo de seleção do material terá início nas salas do complexo da Economia, a partir da colaboração de todos os servidores. Nas salas, só poderão ser descartados materiais recicláveis. Lixos orgânicos ou rejeitos deverão ser jogados nos recipientes das copas, nas lixeiras próprias nos halls entre os blocos, pátios, estacionamentos e, também nos banheiros. Esse material terá como destino a Central de Resíduos, no complexo, de onde seguirá para as cooperativas de reciclagem.

A coleta seletiva vai englobar dois tipos de resíduos: recicláveis e rejeitos (lixo comum, que não é reciclável, orgânicos).

Educação Ambiental

A coleta seletiva é o primeiro passo para fazer com que vários tipos de resíduos cheguem às cooperativas de reciclagem ou recebam sua destinação ambientalmente correta. Além disso, é uma importante ferramenta na promoção da educação ambiental, já que é necessária a participação dos colaboradores na separação correta do lixo.

A coordenadora do projeto, Cristiane Morais, acrescentou que, por meio da iniciativa será feita a separação dos materiais recicláveis dos rejeitos. “Isso significa que uma parte do lixo poderá ser reaproveitada, reduzindo os impactos ambientais do consumo”, finaliza.