Saúde incentiva aleitamento materno, em rodas de conversas do Agosto Dourado
A campanha Agosto Dourado, criada em 1992, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), tem como objetivo incentivar o aleitamento materno. Durante todo o mês, são realizadas ações com temas como o deste ano, que é Fortalecer a Amamentação: Educando e Apoiando.
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), em parceria com outras instituições e entidades, realizou uma série de rodas de conversa em Unidades Básicas de Saúde da Família em Goiânia e mais cinco municípios do interior, com o objetivo de estimular a amamentação na atenção básica de saúde e fortalecer o vínculo entre mãe e filho.
Ao todo, 120 mulheres, 40 delas gestantes, participaram das rodas de conversas com profissionais da saúde. Elas receberam informações sobre amamentação e os cuidados nos primeiros dias de vida do bebê. Algumas receberam, ainda, por meio de sorteio, um dos 30 kits doados pela Organização Voluntárias de Goiás (OVG).
A recreadora Gisele Clementino da Siva está na segunda gestação e sabe que amamentar é segurança para o filho. “Protege contra muitas doenças, e esse bebê, vou amamentar o máximo que puder”, disse ela, que participou, com outras gestantes e puérperas, da roda de conversa em Caldas Novas, no dia 23 de agosto, com a presença da superintendente de Atenção Integral à Saúde da SES-GO, Danielle Jaques.
“É importante essa interação mãe e bebê que acontece durante a amamentação. O fortalecimento desse vínculo é incentivado em todo o mundo, e Goiás aderiu a essa campanha com orientações e apoio às mães”, reforçou a superintendente.
Leite materno
A cor dourada foi escolhida para designar o mês de agosto pelo fato de estar relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno. No Brasil, o Ministério da Saúde (MS) também escolheu agosto o Mês do Aleitamento Materno.
Considerado o alimento mais completo para os bebês, o leite materno sacia a fome, contribui para a melhora nutricional da criança, reduz a chance de obesidade, hipertensão e diabetes, diminui os riscos de infecções e alergias, e possibilita um efeito positivo na inteligência e no vínculo entre mãe e bebê.
Texto: Yara Galvão/Comunicação Setorial/SES-GO