Crer promove terapia com pipas para pacientes em reabilitação

Pacientes em atendimento ambulatorial no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) terão uma manhã de reabilitação diferente e muito divertida, nesta sexta-feira (26/08), a partir das 7 horas.

Acompanhados dos familiares e profissionais da saúde responsáveis pelo atendimento multiprofissional na unidade estadual, crianças, jovens e adultos poderão descobrir a beleza e os desafios de conseguir empinar uma pipa.

A ação Tocando o Céu com a Minha Pipa teve sua primeira edição em agosto de 2021, conduzida pelas Supervisões de Ensino e Pesquisa e de Reabilitação Ambulatorial. Para este ano, a equipe conta com mais integrantes.

Para o terapeuta ocupacional e preceptor Thiago Henrique de Andrade, o momento terapêutico cumpre com louvor o seu objetivo. “O balanço da ação é extremamente positivo, conseguimos a adesão dos pacientes e de seus familiares ao momento terapêutico”, avaliou.

“Unimos assistência em saúde e famílias em torno de um mesmo propósito, o de promover reabilitação, com inclusão social e proporcionando momentos de lazer. Além do envolvimento da família no cuidado, promovemos aos profissionais um novo recurso terapêutico, saindo do padrão de atendimento de dentro de um consultório, dentro de um hospital”, disse, ainda.

Residentes multiprofissionais em atividade no hospital também participaram da ação. O envolvimento desses residentes nesse tipo de atividade reforça o compromisso do Crer com a formação de profissionais da saúde cada vez mais qualificados e dedicados a cuidar de vidas, com amor e excelência.

Grande dia
A preparação para o grande dia começou há duas semanas, quando pacientes e profissionais começaram a produzir as próprias pipas nas oficinas terapêuticas no hospital. “Foi o termômetro de que a ação seria um sucesso”, destacou o supervisor multiprofissional de reabilitação, João Francisco Martins.

“Profissionais e pacientes trabalharam juntos na construção do que, para alguns, era um sonho. Afinal, muitos dos pacientes nunca haviam brincado de soltar pipa. Foi uma forma muito criativa de trabalhar a reabilitação e a inclusão social”, lembrou.

O segundo momento, para alegria dos pacientes, na sexta-feira, será a de colocá-las no céu, pois soltar pipa é sinônimo de terapia, atividade que estimula a coordenação motora e o raciocínio, cores, socialização.

“Com os olhos atentos à atividade, tanto pacientes quanto familiares têm a possibilidade de provar que não há idade para se divertir e descontrair um pouquinho. E não apenas as crianças, mas os pais também, pois facilitamos a eles a oportunidade de brincar, mesmo que de forma modificada. Além de proporcionar a oportunidade de a criança participar com toda a família”, ressaltou o tutor do Núcleo da Terapia Ocupacional Israel Da Silva Arantes.