Operação Sentinela prende suspeitos de roubo e sequestro em Goiânia
A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Antissequestro (GAS)/Deic, após seis meses de investigação, deflagrou, nesta quinta-feira (01), a Operação Sentinela, com o cumprimento mandados de prisão temporária e de busca domiciliar em desfavor de dois homens, por crime de extorsão qualificada pelo concurso de pessoas e restrição de liberdade da vítima (art. 158, 3º do CPB).
No dia 04/02/2022, por volta das 19h, no Setor Central, em Goiânia, a vítima transitava em seu veículo, ocasião em que foi abordada por três indivíduos, um deles portando arma de fogo, que mediante grave ameaça ordenaram que ela os deixasse entrar no carro.
Um deles assumiu a condução do veículo enquanto a vítima foi colocada no banco dianteiro do passageiro, e os demais autores sentaram no banco traseiro. Em seguida, iniciaram um trajeto por várias ruas na cidade de Goiânia, seguindo no sentido da BR-153 e região de Aparecida de Goiânia.
De posse das senhas da vítima, realizaram várias transações bancárias (transferências e Pix) que totalizaram um prejuízo de R$ 28 mil. Durante o crime, além de restringirem a liberdade da vítima por mais de 3 horas consecutivas, também fizeram compras em distribuidoras de bebidas.
Em seguida, deixaram a vítima em um local ermo e saíram em fuga levando um celular, dois computadores, uma corrente de ouro com pingente e R$ 1.800,00 em espécie.
Após receber a comunicação do fato, o Grupo Antissequestro (GAS)/Deic empreendeu diversas diligências. Após investigação, identificou-se dois autores, bem como os beneficiários das transações. Em decorrência das fontes de provas angariadas, representou-se pela prisão temporária e busca domiciliar na casa dos investigados, que foi cumprida nesta quinta (1).
A prisão de ambos foi realizada pelo Grupo Antissequestro (GAS)/Deic, com apoio da Core/GT3 (Grupo Tático da PCGO) e GAB/Deic. Durante as buscas nas residências dos investigados, foi encontrada arma de fogo utilizada para a prática do crime, o celular da vítima e um livro de medicina.
Os autores responderão pelo crime de extorsão qualificada, estando sujeitos a uma pena de até 24 anos de reclusão.