Canto da Primavera leva mais de 12 mil pessoas a Pirenópolis
A 21ª edição do Canto da Primavera, festival de música de Pirenópolis, atraiu mais de 12 mil pessoas durante os seis dias de programação. O evento, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) com correalização do Sesc Goiás e parceria da prefeitura da cidade, terminou neste domingo (04/09). Nesta edição foram investidos R$ 2 milhões em recursos estaduais.
Foram 25 shows de artistas regionais e um nacional do cantor Vitor Kley. Também foram realizadas seis oficinas e gravações gratuitas de músicas autorais de 12 artistas/bandas goianos no Estúdio Primavera. Os shows regionais do evento e os músicos que ministraram as oficinas foram selecionados via edital público.
Os cachês das apresentações regionais e oficinas variaram de R$ 10 mil a R$ 17 mil e foram voltadas, exclusivamente, a artistas residentes no Estado. “Dessa forma, o evento se transforma, de fato, em política pública, ao destinar recursos exclusivamente para artistas que vivem e trabalham aqui”, comemorou o secretário de Cultura, Marcelo Carneiro.
Encerramento
Os shows de domingo começaram no palco Prainha com a apresentação de João Garoto e o Grupo Brasileirinho. O show instrumental, intitulado “A arte de chorar de alegria”, foi todo dedicado ao chorinho e com homenagens a grandes nomes do gênero como Pixinguinha e Waldir Azevedo. “É uma oportunidade de mostrar nosso trabalho e novos talentos. O Canto da Primavera é um dos festivais que mais valorizam a música aqui de Goiás”, afirmou Garoto, líder da banda.
Quem fechou as apresentações na Prainha foi a banda Chá de Gim, com músicas autorais e a influência marcante da musicalidade brasileira, em um mix de gêneros e ritmos. No palco do Largo do Beira Rio, a noite começou com o show da banda Carne Doce, que trouxe um apanhado de sua discografia. O grupo é autor de 4 álbuns autorais e já acumula mais de 24 milhões de reproduções nas plataformas de streaming.
O encerramento do festival ficou por conta da banda Hellbenders. “Muito feliz de estar aqui novamente como público e como banda. Essa convivência e troca com outros artistas é uma das coisas mais legais de se trabalhar com cultura e arte”, concluiu o vocalista Diogo.