Indústria goiana cresce em agosto e fica em 5º lugar no país
A indústria goiana cresceu 4,5% no mês de agosto desse ano, comparando o resultado com o mês de agosto de 2021. Essa é a quarta alta consecutiva, segundo levantamento da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta terça-feira (11/10).
Já em relação ao mês de julho desse ano, a produção industrial do Estado no mês de agosto apresentou crescimento de 1,8% e ficou em 5º lugar no País. De janeiro a agosto de 2022, a indústria goiana acumula alta de 1,7%.
Conforme os dados, no Brasil, a produção industrial de julho para agosto desse ano caiu em sete dos 15 locais pesquisados, e o índice nacional recuou 0,6%. As expansões mais intensas foram no Amazonas (7,0%), Rio de Janeiro (3,3%), São Paulo (2,6%), Mato Grosso (2,1%) e Goiás (1,8%).
A fabricação de produtos alimentícios puxou a alta de agosto, com crescimento de 9,5% no comparativo com o mesmo mês do ano passado. Trata-se da segunda alta consecutiva, puxada pela produção de óleo de soja refinado, açúcar cristal, resíduo da extração de soja, óleo de soja em bruto e açúcar VHP (açúcar bruto).
Já a indústria de fabricação de produtos de metal (exceto máquinas e equipamentos) cresceu 19,1%, sexta alta consecutiva, principalmente com o aumento da produção de estruturas de ferro e aço em chapas ou em outras formas, latas de ferro e aço para embalagem de produtos diversos e esquadrias de alumínio.
Em seguida, aparece a fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis com alta de 4,0% no mês, atingindo a quarta alta consecutiva em 2022. Resultado que gera acúmulo positivo de 2,8% no ano.
A indústria extrativa teve a 16ª alta consecutiva no Estado. Ela alcançou 3,3%, acumulando 8,5% e 13,6% no ano e em 12 meses, respectivamente. O avanço é devido ao aumento da extração das castinas e pedras calcárias, pedras britadas e amianto em fibras ou em pó.
O governador Ronaldo Caiado reforça os investimentos feitos pelo Estado de Goiás e também os incentivos direcionados ao setor. “Com o maior número de abertura de empresas, temos aumento na produção industrial”, pontua.
O titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho, destaca os dados positivos. “Seguimos em crescimento. O nosso trabalho para atração de empresas nacionais e estrangeiras tem fortalecido a nossa indústria”, diz o secretário.
Brasil
A produção industrial caiu 0,6% entre julho e agosto. Na comparação com agosto de 2021, houve crescimento de 2,8%. No ano, a indústria acumula queda de 1,3% e, em 12 meses, de 2,7%. Entre as atividades com expansão na produção, veículos automotores, reboques e carrocerias (10,8%), máquinas e equipamentos (12,4%) e outros produtos químicos (9,4%) exerceram os principais impactos.
Ainda na comparação com julho, bens de consumo semi e não duráveis (-1,4%) e bens intermediários (-1,4%) tiveram taxas negativas, com ambas eliminando parte dos avanços do mês anterior: 1,5% e 1,8%, respectivamente. Por outro lado, houve altas nos setores de bens de consumo duráveis (6,1%) e de bens de capital (5,2%), com o primeiro voltando a crescer após recuar 6,7% em julho e o segundo interrompendo dois meses consecutivos de queda, período em que acumulou perda de 5,2%.