Polícia prende professor de Caldazinha investigado por estuprar alunas

Considerando as informações sobre a existência de mais vítimas e testemunhas, a divulgação do nome e imagem do preso foi procedida nos termos da Lei n. 13.869/19 e da Portaria 547/2021 – PC, conforme despacho da Delegada de Polícia Titular da Deam de Senador Canedo

Os policiais civis da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Senador Canedo deram cumprimento nesta terça-feira (18/10) a mandado de prisão preventiva pelo crime de estupro de vulnerável, praticado por Rildo Pereira Novais em face de diversas vítimas na faixa de 09 a 11 anos de idade.

Conforme apurado, o investigado era professor de Educação Física em uma escola localizada na cidade de Caldazinha, e, aproveitando-se da sua condição de professor, praticou, reiteradamente, diversos atos libidinosos contra suas alunas, consistentes em acariciar seios, nádegas, pernas e coxas e forçá-las a sentar em seu colo, sobre sua região genital, com finalidade libidinosa.

Diversas testemunhas e vítimas recentes foram ouvidas na Deam de Senado Canedo com auxílio de profissional psicóloga. Além das vítimas recentes, a PCGO ainda identificou e ouviu uma vítima que estudou na escola, nos anos de 2014 e 2015, quando tinha 8 e 9 anos de idade, a qual também relatou ter sido abusada pelo investigado, bem como presenciado abusos praticados contra outras colegas de turma.

Diante da robustez dos elementos de autoria e materialidade bem como a clarividência da prática antiga e reiterada em face de vítimas extremamente vulneráveis, a Deam de Senador Canedo representou pela prisão preventiva do investigado, pelos crimes de estupro de vulnerável, a qual foi deferida pelo Poder Judiciário.

Considerando as informações sobre a existência de mais vítimas e testemunhas, a divulgação do nome e imagem do preso foi procedida nos termos da Lei n. 13.869/19 e da Portaria 547/2021 – PC, conforme despacho da Delegada de Polícia Titular da Deam de Senador Canedo, responsável pelo inquérito, de modo que a publicação possa auxiliar na identificação de mais vítimas e testemunhas, além de novas provas e elementos informativos. Outras vítimas e testemunhas podem procurar a Deam, seja presencialmente ou através dos números (62) 3201-2428 e (62) 98595-5416.