Governo de Goiás encerra exercício de 2020 com superávit orçamentário pelo 2º ano consecutivo

Secretária da Economia, Cristiane Schmidt, apresenta balanço fiscal do Estado de Goiás, referente ao ano de 2020, na Assembleia Legislativa: pelo segundo ano consecutivo, saldo orçamentário é positivo (Fotos: Alego)

A secretária da Economia, Cristiane Schmidt, apresentou, nesta quarta-feira (14/04), na Assembleia Legislativa, o balanço do ano de 2020 do Estado de Goiás. Os resultados fiscais demostram que, a despeito da crise sanitária e econômica provocada pela pandemia de Covid-19, pelo segundo ano consecutivo o saldo orçamentário foi positivo. Na dívida de curto prazo houve redução de 70% dos Restos a Pagar (RAP), comparado com 2018. 

“Realizamos uma gestão ética, comprometida e responsável”, disse Schmidt. “O caminho é o correto, mas ainda há que se entregar mais, e o time do governador Ronaldo Caiado está engajado e unido neste propósito”, acrescentou. 

O resultado orçamentário, pelo segundo ano consecutivo, registrou aumento do superávit, desta feita em 0,28%. Em 2019, o saldo foi de R$ 523,04 milhões. Já no mesmo período de 2020, foi de R$ 524,5 milhões. “Isso demonstra o comprometimento da gestão atual com o reequilíbrio das contas públicas, revertendo uma sucessão de resultados deficitários observados entre os anos de 2015 e 2018”, destacou a secretária.

O resultado primário foi superavitário em R$ 2,7 bilhões. Esse valor é 16,33% superior ao mesmo período do ano de 2019. As transferências da União destinadas ao combate à pandemia e à compensação aos estados por perdas de arrecadação elevaram as transações correntes em 28,14%.

A Receita Corrente Líquida (RCL), parâmetro para vários indicadores da gestão fiscal e limite de gastos, também fechou o período com saldo positivo, por conta das transferências federais. 

No acumulado de 2020, a Receita Corrente Líquida somou R$ 26,32 bilhões, frente a R$ 24,54 bilhões de 2019, aumento de 7,27%. As transferências oriundas da União para o combate e compensação às perdas causadas pela pandemia foram fundamentais para obtenção desse resultado.

Com relação aos Restos a Pagar, desconsiderando a suspensão da dívida pública, houve redução de 70% no saldo em relação a 2018, último ano da gestão anterior, e 45%, comparado a 2019. 

A gestão do governador Ronaldo Caiado cumpriu as vinculações de saúde e educação no nível pago e, inclusive, acima do limite mínimo constitucional.

Mesmo diante do desafio da pandemia de Covid-19, os recursos para saúde pública aumentaram em 7%, em comparação com o período analisado de 2019. O Estado aplicou 12,71% e se encontra acima do limite mínimo constitucional de 12%. O mesmo aconteceu na educação (25,11%).