Famílias de jovens do Sistema Socioeducativo recebem cestas básicas

Maria Aparecida Cardoso da Silva, mãe de um dos jovens do Case de Anápolis, recebe a cesta do gerente do Sistema Socioeducativo, Renato de Paula Bueno (Foto: Seds)

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds) entregou cestas básicas para as famílias dos 153 jovens das seis unidades do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case). Este é o segundo ano que os familiares que se encontram em situação de vulnerabilidade recebem os suprimentos.

As entregas das cestas básicas foram feitas durante as confraternizações de final de ano realizadas nas unidades de Goiânia, Anápolis, Luziânia, Formosa, Itumbiara e Porangatu.

Para Maria Aparecida Cardoso da Silva, mãe do adolescente J.V.S, do Case de Anápolis, receber os alimentos, em um momento de dificuldades como o que está passando, trouxe um grande alívio. “É também um gesto de carinho do pessoal daqui onde meu filho está”, completou.

Thaynara Soares de Araújo, grávida de quatro meses e acompanhada da filha de dois anos, participou da confraternização em Anápolis. Thaynara estava ao lado do pai da criança, D.P.L., e destacou que a cesta é uma ajuda extra para ela, que está vivendo na casa dos pais.

Política social

O atendimento aos membros das famílias dos socioeducandos é parte de uma política social sistêmica do Estado. Segundo a superintendente do Sistema Socioeducativo, Kérima Sobrinho, as equipes técnicas realizam o acompanhamento dos núcleos familiares dos jovens. Nesse trabalho, mapeiam contextos de vulnerabilidade e tomam medidas práticas para a sua transposição.

Entre as medidas, eatão a inscrição no Cadastro Único (CadÚnico), a inclusão em programas sociais, a qualificação profissional e o encaminhamento para vagas de emprego.

É o caso da mãe de um jovem do Case de Anápolis. Ela começou a trabalhar numa confecção que funciona dentro da unidade, após realizar curso promovido pela empresa contratante, juntamente com o filho,

De acordo com o secretário Wellington Matos, essa política de interação com as famílias é fundamental no processo de reeducação dos jovens. “Ao receberem apoio, elas têm a oportunidade de se reestruturarem, obtendo mais autonomia e melhores condições de vida”, disse.

E acrescentou: “Isso reflete diretamente na recuperação dos socioeducandos. Quando deixarem o Socioeducativo, eles vão encontrar um ambiente familiar mais estruturado para seguir com a vida de uma forma mais saudável e trilhar caminhos mais promissores.