Saúde faz apelo a que as pessoas tomem a segunda dose da vacina

O prazo entre a 1ª e a 2ª dose da CoronaVac é de 14 dias a 28 dias, e o da OxfordAstrazeneca é de três meses. Informou também que a 2ª dose está garantida e que elas já foram enviadas para os municípios para que não haja interrupção da 2ª dose (Foto: Secom)

Entrevistada nesta quinta-feira, 15, no Programa O Mundo em Sua Casa, das rádios Brasil Central AM e RBC FM, a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual, Flúvia Amorim, reforçou o pedido para que os goianos vacinados com a primeira dose contra a Covid-19 procurem os locais onde estão vacinando para receberem a segunda dose. Segundo ela, proteção praticamente total só acontece quando a pessoa recebe as duas doses, geralmente a partir do 15º dia depois da segunda dose.

Dados da Secretaria apontam que em Goiás foram vacinadas, com a segunda dose, 197.157 pessoas e 668.544 com a primeira dose. Flúvia informou que esses dados ainda estão defasados, porque há 175 mil idosos, entre 70 anos e 79 anos de idade, que ainda não tomaram a segunda dose, mesmo depois de reuniões com representantes dos municípios para que fizessem um mutirão para registrar e enviar os dados das pessoas que já foram vacinadas. Goiás já recebeu 1.370.130 doses de imunizantes, sendo 1.110.680 da CoronaVac e 259.450 da AstraZeneca. Da Secretaria de Saúde vem a informação de que foi pactuado na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que as Secretarias Municipais de Saúde devem registrar, de forma obrigatória, as informações sobre as vacinas administradas no módulo Covid-19 do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI Covid-19).

Pedido

“A gente pede a todas as pessoas que já receberam a primeira dose que verifiquem em seu cartão vacinal qual a data da segunda dose e procurem o serviço de saúde”, afirmou Flúvia. O prazo entre a primeira e a segunda dose da CoronaVac é de 14 dias a 28 dias, e o da OxfordAstrazeneca é de três meses. Informou também que a segunda dose está garantida e que elas já foram enviadas para os municípios para que não haja interrupção da segunda dose. “Se a pessoa não recebe a segunda dose é mais do que desperdício, ela não estará protegida”, sentenciou.

De acordo com Flúvia, a vacinação é para evitar que as pessoas venham a óbito ou sejam internadas e intubadas. “Ela protege principalmente isso. Com uma dose só não há proteção suficiente para evitar que a pessoa tenha a doença de forma grave ou venha a óbito. É importantíssimo e necessário que as pessoas tomem as duas doses”, enfatizou. Explicou que os vacinados são computados depois que entram no sistema da Secretaria de Saúde: “O registro é necessário para a gente ter o controle de doses e não deixar faltar doses para o município, para ter certeza da cobertura vacinal de grupos prioritários e poder avançar para outros grupos. Também, caso ele perca o cartão, pelo registro tem como resgatar a informação de qual laboratório, qual foi a data e não correr risco de aplicar uma vacina errada numa data errada.

Flúvia disse também que com essas novas 188 mil doses de vacina que estão chegando pode ser que alguns municípios consigam finalizar a vacinação de idosos. Mas a expectativa não é ainda finalizar. “Precisaremos de mais remessas como essa para poder finalizar a vacinação em idosos e em trabalhadores da saúde, forças de segurança, que é um grupo menor, e aí poder avançar para outros grupos”, salientou, acrescentando que o Ministério da Saúde orientou, em reunião anteontem, que o próximo grupo será o de portadores de doenças crônicas, “mas a gente ainda está esperando essa confirmação, porque tem o grupo de trabalhadores da educação, que também é uma prioridade”.

Ouça a entrevista na íntegra!