Caminho de Cora: Seds faz levantamento social de famílias

Equipes da Seds visitam e entrevistam famílias que vivem ao longo dos 300 quilômetros de extensão do Caminho de Cora (Foto: Seds)

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) conclui, neste mês, levantamento de informações socioassistenciais das famílias residentes no Caminho de Cora, dentro do projeto Missão Cora.

Coordenada pelo Goiás Social, a ação envolve várias secretarias do Estado e faz um diagnóstico das demandas dos moradores de oito municípios localizados ao longo dos 300 quilômetros de extensão da rota turística.

Ao todo, 55 residências receberam a equipe da Seds. Entre os dados coletados, estão informações sobre número de pessoas que compõem cada família pesquisada; existência de pessoa com deficiência; renda familiar; tipo de habitação (própria, alugada, cedida ou financiada); acesso à energia elétrica e à água tratada.

Seds leva programas assistenciais a moradores do Caminho de Cora 2A
Ana Maria, moradora de Alveolândia, disse que visita do Estado é “valiosa” (Foto: Seds)

Também é observado se a família atende aos critérios de programas sociais como Bolsa Família, Criança Feliz, Mães de Goiás, Aprendiz do Futuro, Passaporte do Idoso e Cartão de Identificação da Pessoa Autista.

Coleta

O trabalho começou por Corumbá e foi concluído na Cidade de Goiás, passando por Cocalzinho, Pirenópolis, São Francisco, Jaraguá, Itaguarí e Itaberaí. Os servidores ainda passaram pelos povoados e distritos que compõem o Caminho de Cora, incluindo fazendas.

Moradora de Alveolândia, distrito de Jaraguá, Ana Maria Vieira de Castro respondeu ao questionário na última semana. “Essa vinda do pessoal do governo para saber o que precisamos é muito valiosa”, declarou. 

Estratégias

De acordo com o secretário Wellington Matos, com o levantamento em mãos, o Governo de Goiás poderá definir estratégias para levar à região serviços de Registro Civil, para a emissão de documentos, e viabilizar o acesso a programas e benefícios, conforme critérios de atendimento das famílias.

“Ao viabilizar melhores condições de vida a essas pessoas, isso certamente refletirá em melhorias para o turismo praticado nessa rota”, avalia Matos.