Polícia prende suspeitos de matar auditor fiscal e a mãe

As vítimas foram mortas dentro do apartamento e retirados pelos suspeitos utilizando cadeira de rodas. As imagens foram captadas pelas câmeras de segurança do prédio (Foto: Polícia Civil de Goiás)

Preso em flagrante na madrugada desta sexta-feira (27/1), José Eterno de Andrade Filho, pelos crimes de latrocínio e ocultação de cadáver de Sebastiana Aparecida Barbosa, de 85 anos de idade. O corpo dela foi encontrado com marcas de violência às margens da BR-153, na cidade de Professor Jamil, na quinta-feira (26).

Além da idosa, também foi morto o filho dela, Carlos Alberto Barbosa, de 64 anos, auditor fiscal aposentado. Há informações de que teria sido carbonizado, em um canavial, na divisa de Goiás e Minas Gerais.

As vítimas foram mortas dentro do apartamento e retirados pelos suspeitos utilizando cadeira de rodas. As imagens foram captadas pelas câmeras de segurança do prédio.

Prisão

Após a descoberta e identificação de Sebastiana, os policiais realizaram diligências e localizaram o apartamento da vítima, em um prédio na Avenida Goiás, Setor Central de Goiânia. Uma vez no local, surpreenderam, ainda no interior do apartamento, José Eterno, um dos autores dos crimes.

A esposa e o filho do autuado, Luciene Theodoro de Andrade e Eduardo José de Andrade, foram presos em flagrante pela Polícia Civil de Minas Gerais, na cidade de Ituiutaba, em poder do veículo das vítimas.

Cárcere privado

A investigação demonstrou que Luciene era sobrinha de Sebastiana, que a recebeu em casa em uma visita normal. Após chegarem, no dia 15 de janeiro de 2023, o trio manteve as vítimas em cárcere privado visando subtrair o máximo possível dos bens: carro, joias e dinheiro.

A motivação para o crismes teria sido o fato de que Luciene estaria devendo alta quantia de dinheiro a um agiota de Ituiutaba e precisava de angariar dinheiro para pagá-lo. O trio ainda é suspeito do homicídio de uma terceira mulher, na cidade de Prata (MG), que também seria uma parente. Ela está desaparecida.

Interrogado na sede da DIH, o preso confessou os crimes brutais.