Dívida Fake: notas fraudulentas levam a cumprimento de 11 mandados de prisão

Suspeitos são investigados por furto qualificado por meio de fraude, uso de documento falso, fraude processual e associação criminosa (Foto: Polícia Civil)

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especial de Investigação Criminal (Geic) de Anápolis, com apoio da Polícia Civil do Pará, coordenou na manhã desta quinta-feira (16/02), a Operação Dívida Fake. Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão temporária.

Os suspeitos são investigados por furto qualificado por meio de fraude, uso de documento falso, fraude processual e associação criminosa. Os mandados de busca e apreensão e de prisão foram cumpridos em duas cidades goianas – Anápolis e Goiânia – e uma no Pará – Redenção. Entre os presos estão dois advogados atuantes em Anápolis.

Ações judiciais

As investigações apontaram que os investigados se associaram para, de forma continuada e estruturada, furtarem por meio de fraudes em ações judiciais. Estas “ações” eram voltadas para a execução de notas promissórias fraudulentas. Os advogados presos foram responsáveis por patrocinar 43 ações judiciais.

Nas ações constavam sete credores diversos e objetivavam a subtração dos valores creditados nas contas judiciais de 15 mulheres – com idades que variam de 51 a 110, algumas destas já falecido.

Somados, os valores executados em desfavor das vítimas perfazem, aproximadamente, R$ 500 mil. A ação criminosa dos investigados já havia resultado na subtração de cerca de R$ 120 mil. A investigação e operação impediram que o restante dos valores fosse subtraído.

A investigação policial realizada pelo GEIC/3ªDRP foi instruída por relatório técnico produzido pela Divisão de Inteligência Institucional do Tribunal de Justiça de Goiás, que é composta por equipe da Polícia Civil de Goiás.