Operação Atria realiza mais de 5.700 ações de combate a crimes contra a mulher

Operação Atria apura denúncias de violência contra mulher, realiza visitas e diligências, instaura procedimentos e desenvolve campanhas educativas (Foto: SSP-GO)

Mais de 1.000 mulheres vítimas de violência foram atendidas na primeira fase da Operação Atria, lançada pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-GO), em conjunto com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

De 27 de fevereiro a 8 de março, a força-tarefa de combate a crimes contra a mulher realizou 5.701 ações, como a conclusão de 735 inquéritos policiais e a instauração de 666. A operação prossegue até o próximo dia 28.

Operação Atria

Duzentas e vinte e três pessoas foram presas, sendo 216 em flagrante. Conforme os registros de produtividade, foram realizadas 919 visitas e diligências e cumpridos 23 mandados de busca e apreensão.

As autoridades policiais solicitaram 457 medidas protetivas de urgência, 75 retiradas de pertences das vítimas e 30 resgates. As equipes da Operação Átria também realizaram 83 palestras, cursos, orientações e outras ações pedagógicas.

Força-tarefa

Por determinação do governador Ronaldo Caiado, o cumprimento de mandados de prisão de agressores e a fiscalização de medidas protetivas foram intensificados em Goiás. Coordenadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da SSP-GO, as equipes também apuraram denúncias, realizam visitas e diligências, instauram procedimentos e desenvolvem campanhas educativas.

O secretário de Segurança Pública, Renato Brum dos Santos, ressalta a integração com outras secretarias e forças de segurança.

“Já temos, dentro da SSP, o Batalhão Maria da Penha, da PM, as delegacias de Atendimento Especializado à Mulher, as Salas Lilás. É um trabalho também em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Social e a Guarda Civil Metropolitana, como uma ação de Segurança Pública e também uma ação social”, diz.

Canais de denúncia

As denúncias de violência contra a mulher podem ser feitas por meio do 180, que atende todo o território nacional e funciona diariamente, 24 horas por dia.

Além deste canal de denúncia, as vítimas também podem acionar o Batalhão Maria da Penha, através do telefone (62) 99930-9778, ou pelo telefone de emergência da Polícia Militar, 190.

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