Semad discute plano de desmatamento zero até 2030
A secretária de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás, Andréa Vulcanis, defendeu, na reunião de retomada do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento no Cerrado (PPCerrado), a unificação do diálogo entre órgãos ambientais para um maior avanço no combate ao desmatamento.
A reunião foi realizada na sede do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, na última quinta-feira (15/06).
“Precisamos compatibilizar nossa atuação para garantirmos um trabalho conjunto, mesmo com as diferenças de cada região”, disse a secretária em sua fala.
Vulcanis estava na reunião também como representante do bioma Cerrado pela Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema).
Plano de desmatamento zero
O PPCerrado é uma das estratégias da atual gestão federal para garantir a execução do plano de desmatamento zero até 2030.
“Nós estamos aqui olhando também para o movimento de prevenção que existe na Amazônia e entendendo que o Cerrado também precisa de um olhar cuidadoso”, disse o secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial, André de Lima.
O PPCerrado foi lançado em 2010 e, atualmente, iniciou suas discussões para abrir a quarta fase do programa de prevenção.
Para a reunião da última quinta-feira, além de representantes do Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática e do Ibama, foram mobilizados também lideranças ambientais da Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí, São Paulo, Rondônia e Tocantins.
“Essa foi uma reunião inicial, para nos alinharmos e entendermos a situação de cada estado”, disse André de Lima.
Além do controle e fiscalização
A secretária Andréa Vulcanis abordou, durante a reunião, a necessidade de se promover ações além daqueles de controle e fiscalização.
“Precisamos entender que apenas controle e fiscalização não vão resolver. Só vamos nos matar nessa guerra sem fim”, afirmou Vulcanis.
A secretária propôs que mais ações sejam desenvolvidas, com um olhar para a valorização do Cerrado em pé. Precisamos caminhar para outros caminhos, para investir dinheiro na manutenção da floresta em pé.”
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