Revitalizada a Árvore da Vida que homenageia doadores de órgãos no Hugo

Representantes do Hugo e da Secretaria da Saúde em frente à Arvore da Vida, revitalizada no Hugo (Foto: SES)

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), em Goiânia, revitalizou a Árvore da Vida, um memorial que fica na recepção da unidade do governo estadual, para homenagear os doadores de órgãos. A obra de arte foi doada pelo artista plástico Siron Franco, entusiasta da doação de órgãos.

A coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doações de órgãos e Tecidos (Cihdott) do Hugo, Marina Fonseca, conta que a história da Árvore da Vida começou em abril de 2016, com a doação do artista goiano. 

Árvore da Vida

“Ele decidiu presentear o hospital, para homenagear os doadores e as famílias desses doadores, que se dispuseram em ajudar ao próximo, aceitando a doação. A árvore é um pequizeiro, e as placas, que são os frutos, possuem as iniciais dos doadores de órgãos”, explicou.

A solenidade de revitalização da Árvore da Vida contou com as presenças da diretoria do Hugo, da Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) e com a apresentação dos voluntários da Congregação Cristã do Brasil, que também realizaram um culto para celebrar as novas placas do memorial.

De acordo com a coordenadora administrativa do Hugo, Anita Reis, uma das responsáveis pela revitalização da Árvore da Vida, foram colocadas mais 57 placas (frutos) no memorial.

“A renovação da Árvore da Vida nada mais é que uma forma de reconhecimento àqueles que, mesmo após sua morte, proporcionam a muitas famílias, através da doação de órgãos, a dádiva da vida”, disse

A gerente de Transplantes da SES-GO, Katiuscia Christiane Freitas, revela que o Hugo é o único hospital de Goiás que tem uma homenagem fixa para os doadores de órgãos em um lugar visível, que é a recepção social da unidade.

“Esse memorial representa as vidas que essas pessoas transformaram através da doação de órgãos. As famílias que concordaram com a doação e as pessoas representadas em cada fruto mostram que a continuidade da vida de outras pessoas que aguardavam na fila do transplante”, afirmou.