Martim Cererê ganha intervenção de cores

ideia da obra é que Danilo Itty deixasse seu estilo gravado no local e, também, para que a expressão visual pudesse agregar com todos os movimentos culturais que passam pelo Centro Cultural (Foto: Secult)

O Centro Cultural Martim Cererê recebeu uma intervenção de cores em um dos muros do Teatro Ytakuá. A obra é de autoria de Danilo Itty, artista visual, que tem entre suas expressões artísticas o muralismo.

A iniciativa foi promovida pela produção do Festival Vaca Amarela, evento realizado na unidade de 15 a 17 de setembro, que convidou o artista para ilustrar com sua obra uma parte do espaço cultural que é referência na cena goiana. A ação também contou com parceria da Luztol Tintas, que doou todo o material, e foi realizada durante dois dias de trabalho.

Como frequentador antigo do Martim Cererê, Danilo disse que sentia falta de ver mais cor na unidade e ficou lisonjeado por poder contribuir com sua arte, principalmente pelo resultado e pela boa aceitação da coordenação do espaço.

Intervenção de cores

“Foi muito importante para eu poder pintar neste local tão simbólico,  para cultura brasileira que marcou e ainda marca a juventude de muita gente”, reforça o artista.

A ideia da obra, segundo Danilo, foi fazer algo que não representasse nada muito específico, mas que deixasse seu estilo gravado no local e, também, para que a expressão visual pudesse agregar com todos os movimentos culturais que passam pelo Centro Cultural.

“Já tive a oportunidade de pintar em bastante locais, uns até meio esquisitos, mas esse do Cererê vai ficar marcado para mim. Espero que essa iniciativa gere mais convites para que mais artistas possam ocupar o espaço”, finalizou o criador da obra.

Novos projetos

O Centro Cultural Martim Cererê receberá novas intervenções em seus muros e cúpulas. A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) está preparando um edital para selecionar os projetos que trarão mais cor ao local.

“Nosso objetivo com essa intervenção urbana é tornar o Martim Cererê um espaço mais democrático, que tem tudo a ver com as múltiplas funções da unidade”, explica a secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes.